quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Legendagem

Ir a uma exposição em que as legendas das peças são o que está melhor, não será bom sinal. E, de facto, não foi. Falo da exposição patente na Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Olhares curzados sobre Arte e Islão. Mostra insignificante e de representatividade questionável, mas essa não será já uma característica de todas as exposições que por cá vão aparecendo?
A grande novidade aqui, pelo menos para mim, eram mesmo as legendas que remetiam directamente para o título Olhares cruzados..., ou seja, algumas peças tinham a explicação de uma historiadora da Arte (Inês Fialho Brandão), de um historiador (Rui Santos), de um arqueólogo (Cláudio Torres) e de um imã (Sheik David Munir), cada um, consoante os casos, com direito a um parágrafo de cor diferente.
Cruzadismo museológico muito interessante, já que diversas podem ser as leitura dos objectos artísticos, ou quotidianos, ou sagrados por detrás das vitrines.

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