terça-feira, 4 de março de 2008

Repartição

Teatro · De terça 4 a Sábado 8 de Março de 2008, 21h30 · Grande Auditório (lotação reduzida)· Duração (espectáculo em criação) · 12 Euros (Jovens até aos 30 anos: 5 Euros. Preço único)

De Miguel Castro Caldas. Um espectáculo dos Primeiros Sintomas.
Depois de Nunca-Terra, em vez de Peter Pan, espectáculo apresentado em 2005, os Primeiros Sintomas voltam a co-produzir com a Culturgest um novo texto de Miguel Castro Caldas. O texto está publicado, em co-edição, na colecção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos.
Ana começa. Acabaram as repartições de finanças. Ana entra em conflito interno. Acabaram-se as repartições de finanças. A voz da Ana várias vozes. Vozes de outros. O cúmulo dos outros é o funcionário da repartição de finanças a quem vamos declarar os rendimentos. O funcionário está doente. Ana tem de ir a casa dele. Era o tempo da última repartição de finanças. Viagem. Leito de morte do funcionário. Momento amoroso, em que Ana declara os rendimentos ao funcionário moribundo.(Miguel Castro Caldas)

Miguel Castro Caldas já escreveu para os Primeiros Sintomas, sempre com encenação de Bruno Bravo, as peças A Montanha Também Quem (2003), O Homem do Pé Direito (2003), O Homem da Picareta (2003), Conto de Natal – variações de Dickens (2004), Nunca-Terra (2005), É bom boiar na banheira (2006), E agora baixou o Sol (2007). Para o actor Gonçalo Waddington escreveu Comida (2006).Os Primeiros Sintomas existem desde 2001. Para além das encenações de Bruno Bravo e dos textos de Miguel Castro Caldas, trabalharam com os autores Francisco Luís Parreira e Fernando Villas-Boas e com os encenadores Sandra Faleiro, Cristina Carvalhal e Gonçalo Amorim. Fizeram também espectáculos a partir de Mary Shelley, Paul Auster e Boris Vian. Montaram ainda Endgame de Beckett (2004) e Foder e ir às compras de Mark Ravenhill (2007).
*texto da Culturgest

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