domingo, 7 de setembro de 2008

E viva o rosé!

Ainda aqui não tínhamos falado dos vinhos rosé e a ocasião não podia ser mais propícia. É que tive a sorte de provar um rosé da Corsega este fim-de-semana, e que bem me soube.

Chama-se Domaine de la Figarella, e foi criado em 1961, por François Acquaviva, pai do actual proprietário. Contém 2 castas, Nielluccio (10%) e Sciaccarello (90%). Trata-se dum rosado que não encaixa naquele perfil mais previsível de vinho adocicado. Nada disso, é bem seco, aliás os próprios autores o referem, aditando que no nariz se sente o cheiro de uvas frescas e pêssego jovem, terminando redondo na boca. Cairam bem com uns pâtés corsos, bem apimentados, os Charles Antona. A denominação de origem deste vinho é Vin de Corse-Calvi. O ano que me calhou em sorte foi o de 2006.
Para quem ficou com água na boca com estas notas soltas e vive para os lados de Paris está com sorte: vão estar presentes no Salon des Vignerons Indépendants, de 27/XI a 1/XII, na Porte de Versailles, stand A10.
Também por cá há bons rosados, como o Vinha da Defesa e o Casa de Sarmento, que é a adega do afamado restaurante Meta dos Leitões, na Mealhada, e que faz Sarmentinhos para todos os gostos: tintos, brancos e rosés. Com o leitãozinho, todos ficam bem, talvez o rosado até seja o que fica melhor. Em Lisboa, estas preciosidades estão à venda nos centro Comerciais Vasco da Gama e Colombo. Quem se der a esse trabalho, não pode deixar de comprar o tinto Touriga Nacional.
Também vai bem com marisco o Mateus Rosé, ah, pois, estavam à espera de quê? Que dissesse mal deste só porque os turistas gostam? Pois se tem qualidade, porque é que não haviam de gostar? É tudo uma questão de gostos. E de clichés...

2 comments:

Zèd disse...

Olha que coincidência, em fins de Novembro, princípios de Dezembro devo estar em Paris, e não devo estar longe da Porte de Versailles. Calha mesmo bem.

Daniel Melo disse...

Há pessoas bafejadas pela sorte, é o que é...