quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O lugar do social na economia

O mercado constitui uma “caixa negra” que condensa inúmeras realidades e transformações que estão longe de ser, exclusivamente, de cariz económico ou financeiro. É inquestionável que a economia é estruturada socialmente e que a compreensão dos fenómenos económicos não pode encontrar-se, apenas, em mecanismos automáticos de funcionamento autónomo do mercado. A importância que lhes é conferida encontra em justificações de teor político-ideológico que frisam o funcionamento autónomo do mercado, ignorando os agentes individuais e institucionais que o estruturam. Acrescendo alguma complexidade a este debate, não pode ser negligenciada a acção do que tem vindo a ser designado por sociedade civil. Colocar o debate neste domínio leva-nos, deste modo, a acrescentar ao par mercado-Estado, a sociedade civil, questionando-nos sobre o que significa e se esta abarca todo o conjunto de entidades que, por exclusão, não são integráveis, nem no Estado, nem no mercado.
O Seminário tem como objectivo discutir a constituição social da economia, propondo as seguintes três questões para reflexão: O que pode a sociedade fazer pelo Estado e pela economia? Instituições e sociedade civil: que relações? Que política para as políticas públicas?


Programa aqui
Organização: Luísa Veloso e Renato Miguel do Carmo (CIES-IUL)

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