quinta-feira, 17 de maio de 2012

São bem-vindos fóruns completos: para debate, intervenção e propostas

Foi hoje publicamente apresentado um novo movimento cívico, o Para uma esquerda livre. Antes disso, já incomodava certas vozes que costumam dizer que há falta de intervenção cívica e de mobilização popular, etc. e tal., mas que só toleram novidades se forem da sua banda (uma boa amostra reside em posts do blogue 5 Dias e em certos comentários no Arrastão).
Uns criticam porque é só mais um movimento, outros porque quer ser partido. Entendamo-nos: tem legitimidade e pertinência para ser uma coisa ou outra, ou uma coisa e depois outra. O que interessa é que, seja o que for que consubstancie, que o faça de modo consequente. Mai nada.
Por isso, felicito publicamente os seus dinamizadores de primeira hora e saúdo a sua intervenção inicial, pois parece-me que vai no sentido certo: «Manifesto para esquerda livre quer provocar partidos». É que precisamos de mobilização da sociedade civil se queremos chegar romper com a actual claustrofobia do espaço público.
Aproveito a deixa para vos deixar um outro manifesto, o «Manifesto for universities that live up to their missions/ Université en débat: Pour des universités à la hauteur de leurs missions». Alerta para o facto dos rankings de universidades estarem a ser usados para estrangular ainda mais o financiamento duma boa parte das universidades públicas, concentrando o que já está concentrado demais e acentuando a mercadorização deste bem público. Além disso, apresenta-se uma visão alternativa, com propostas consentâneas.

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