quarta-feira, 29 de maio de 2013

Toutes mes Félicitations!!!

A Vincent et Bruno, et a la ville de Montpellier!

O erro crasso português: défice de investimento no território e no conhecimento

Entrámos na União Europeia e perdemos uma boa oportunidade para acelerar opções certas. Agora, mais do que lamentar, devíamos corrigir rota. Que está muito para além de austeritarismos. Quem o diz é o reitor António Sampaio da Nóvoa, numa recente entrevista marcante.
Alguns dos temas mais relevantes são:
- o papel da universidade para Portugal pensar o seu futuro;
- combate ao produtivismo académico e mercantilização das universidades;
- a dimensão profissionalizante da universidade;
- a necessidade de diferenciar os papéis da universidade e do centro de formação profissional.
Ver excertos desses temas neste post de António Figueiredo.
É um bom aperitivo para a sua intervenção de amanhã, no encontro «Libertar Portugal da Austeridade» (Aula Magna da Universidade de Lisboa, 21h30), que assinala os 2 anos da intervenção externa em Portugal. Intervirão ainda Mário Soares, Rosário Gama (Apre!), Ramos Preto (PS), João Ferreira (PCP) e Cecília Honório (BE).

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Quando o PR convoca uma reunião de ficção científica, qual deve ser a resposta?

Concentração «Obviamente estão todos demitidos», à porta do Conselho de Estado de hoje, a partir das 17h nos jardins de Belém, Lisboa (organização: movimento cívico «Que se Lixe a Troika»).
*
Sugestão de leitura: «Cavaco quer discutir o pós-troika sem assumir crise política e o ano que falta»

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Do grandolando ao gargalhando

Ataque de riso colectivo na apresentação, pelo ministro Vítor Raspar, do livro Desta vez é diferente: oito séculos de loucura financeira, dos inefáveis Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff. A loucura financeira apresentada pelo maior especialista vivo no tema, o livro de catequese da austeridade. Detalhes aqui.

Leilão de imóvel

Acabou por não ser arrematado.
Azar o nosso.
Para acompanhar com a leitura de «Revelado o terceiro segredo de Cavaco», por Ferreira Fernandes.



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Da guerra militar à guerra económica: a mesma estupidez

Muitos jovens hoje não sabem a importância do dia 8 de Maio de 1945.
Foi nesse dia que a Alemanha nazi assinou em Berlim a sua rendição às Forças Aliadas, pondo fim a um período negro da história da Europa e do Mundo.
Essa não foi uma vitória deste ou daquele exército, mas de todos os povos da Europa, contra o nazismo, que representou durante muitos anos o maior inimigo da liberdade e do progresso.
Ao relembrarmos, 68 anos depois, esta data, não podemos ignorar que a Europa e o mundo em geral enfrentam hoje uma nova ameaça, que não sendo aparentemente tão violenta como foi o nazismo, está a deixar um rasto de destruição e miséria por todo o planeta, sobretudo nas zonas mais frágeis, como o chamado 3º mundo e agora também os chamados países “periféricos” da Europa.
Refiro-me aos novos “donos do mundo”, as cercas de 500 empresas que detêm sozinhas mais de 50% de todos os bens da Humanidade, e que deste modo obtiveram um poder sem precedentes, submetendo a si Estados inteiros, corrompendo os políticos, e controlando assim a Europa e o Mundo, através de organizações como o FMI, o Banco Mundial, o Banco Central Europeu, etc.
Tal como os nazis, seus antecessores, estes donos do mundo aspiram a escravizar os povos da Europa e do mundo, pondo-os ao serviço de uma máquina de exploração, onde os direitos dos homens são sistematicamente triturados e sacrificados aos interesses dos grandes grupos financeiros.
Para estes novos nazis, amplamente representados nos governos da Europa de hoje, só contam os chamados “interesses do mercado”, ou seja, o enriquecimento sem limites e absolutamente imoral de uma pequena elite de privilegiados.
Os restantes “que aguentem”, segundo a frase tristemente célebre de um dos representantes desses vampiros em Portugal. E quando se diz “que aguentem”, está-se a falar da condenação de milhões de famílias à miséria, da usurpação dos direitos mais elementares, como a habitação, a saúde e a educação.
É por isso que hoje, ao comemorar o 8 de Maio, os povos da Europa devem unir de novo os seus esforços, numa luta sem tréguas contra a nova forma de nazismo. Luta que será certamente muito dura, mas cuja vitória é tão inevitável como foi a vitória de 8 de Maio de 1945.
Assim como hoje nós comemoramos esta data, homenageando os mais velhos de nós e os nossos antepassados que participaram nessa luta heróica, espero que os nossos filhos e os seus descendentes tenham no futuro uma nova data a comemorar: a da vitória contra a Troika e as forças reaccionárias que ela representa.

PL