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Ontem, no CCB, em triste noite de vitórias eleitorais, cantou Ute Lemper. Mais em tom de jazz do que de cabaret, mais séria e menos
vamp, mas fica-lhe bem. Levou-nos numa viagem, era esse o fio condutor do espectáculo, pelos seus compositores e intérpretes de sempre: Brecht, Weil, Brel, Piaf, cantou versões arriscadas dos seus «clássicos»
Lili Marlene e
Die Fresche Lola, e terminou em yiddisch.
Ute Lemper canta as referências culturais e musicais europeias, ao mesmo tempo que as renova e as internacionaliza, nunca ficando encerrada num folclore de cabaret passado, ou numa ideia fechada de continente e, essa característica faz-me gostar ainda mais dela.
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