sábado, 19 de março de 2011
«Memórias» de Raul Brandão
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João Miguel Almeida
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segunda-feira, 19 de julho de 2010
Memória de uma cooperativa cultural em tempos adversos
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Daniel Melo
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14:18
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Caderno de memórias coloniais

Por estar atenta a essa literatura autobiográfica ou memorialística sobre África, escrita por portugueses que regressaram à antiga metrópole depois das independências africanas, posso dizer que Caderno de memórias coloniais (Coimbra, Angelus Novus, Dez. 2009), de Isabela Figueiredo (autora do blogue Novo Mundo), é um livro fora do comum. Ao contrário da esmagadora maioria da «emergente literatura dos 'retornados'» (como lhe chamou Sheila Khan), é um exclente livro em termos literários. E esse será o melhor motivo para ler e recomendar a obra. Acresce que consegue dar um contributo significativo para a desconstrução de uma imagem hegemónica e monolítica das vivências dos colonos portugueses em África. A partir das memórias de infância e adolescência, trabalhadas literariamente, somos confrontados com a sua visão do sistema colonial, do racismo, da sexualidade, do «retorno», da sociedade portuguesa... Como pano de fundo e elemento catalizador, a sua relação com o pai; figura que, para ela, a partir de certa altura, passou a personificar o colonialismo. Não obstante a educação e os valores cristãos que sempre lhe transmitiu.
O colonialismo português paternalista do pós-II Guerra Mundial, que a um ideário humanista (fundado numa suposta vocação ecuménica dos portugueses) continuava a aliar uma prática de violência, discriminação e exploração dos africanos, ganha corpo neste livro.
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Cláudia Castelo
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segunda-feira, 15 de outubro de 2007
O impagável Outono lisboeta...
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"Por cá temos tido dias lindíssimos: o impagável Outono lisboeta. Regressa-se à cidade com as faces queimadas e um ar retemperado. As crianças das Juntas de Paróquia param com os banhos. Ouvem-se as últimas Sementeiras. Aparecem as primeiras toilettes de Paris. A arcada anima-se. Há um ligeiro perfume de Ambaca".
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Daniel Melo
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21:21
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terça-feira, 25 de setembro de 2007
Era assim há 95 anos atrás
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"Felizmente, dissiparam-se as nuvens, que toldavam uma alma clara e luminosa, e hoje posso gozar, com vagar e requinte, este lindo fim de Verão lisboeta, que é um puro encanto.
Uma temperatura de Arcádia, luz a jorros, invadindo tudo, tornando magníficas as coisas ínfimas, e, por cima de tudo, um céu rebrilhante e puríssimo, dum azul de faiança rica. Venha depressa para gozar, com o requinte dum bem-aventurado, os primores da Natureza Nacional.
O almoço já está assente. Quando você anunciar a sua chegada irei eu próprio apartar o peixe espada que se há-de frigir e comer nessa tarde de glória, de patrotismo satisfeito e de amizade. O jogo de rabanetes para a salada é cedido por um dos nossos mais acreditados criadores de hortaliça e o Colares é da afamada Casa do Cadaval".
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Daniel Melo
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domingo, 23 de setembro de 2007
Era assim há 85 anos atrás
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Daniel Melo
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23:23
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