quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Nova época de estrelas
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Daniel Melo
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quarta-feira, 9 de junho de 2010
Dez mandamentos do emigrante semibárbaro (5)
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Manuel da Silva Ramos,
Três vidas ao espelho, P. D. Quixote, 2010, p. 206.
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Daniel Melo
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Que políticas sociais?

Para o desenlace ajudaram, em parte, as próprias limitações e contradições dessa mesma política social. Dou como exemplo, para mim paradigmático, a política relativa à paternidade (com ligação à da natalidade). O actual governo teve aqui um mau desempenho. Vejamos porquê.
É verdade que estendeu a licença parental com 83% do salário de 5 para 6 meses (desde que o pai goze também 30 dias ou 2 períodos quinzenais) e criou novos apoios (vd. Dinheiro & direitos, n.º 95, p. 28/9). É pouco ainda: noutros países europeus supera os 12 meses, para ambos os pais. Depois, lançou nesta campanha a promessa dum patético plano poupança sub-18, que aqui já critiquei, deixando de lado o essencial: dar mais tempo aos pais para estarem com os filhos (no 1.º ano de vida, pelo menos) e apostar seriamente na cobertura pública de infantários e creches, ainda em número muito insuficiente e alguns com falta de espaço, funcionários e condições. Esta era uma aposta já avançada no 2.º governo de Guterres, relembre-se. E, até agora, foi sempre deixada para trás.
Por fim, acabou com a jornada contínua na administração pública, a que podiam recorrer os pais com crianças até aos 12 anos à sua guarda. O contra-argumento de que, uma vez que as escolas agora têm todas horário alargado até às 17h30 (salvo erro) tal prerrogativa deixava de ter sentido, não colhe totalmente. Em primeiro, porque as creches podem não ter esse horário, e até ao ensino básico pode haver pais que deixem as crianças com outros familiares enquanto trabalham. Depois, para pais com várias crianças para educar, a situação piorou, pois têm menos tempo para estar com elas e acompanhá-las. Por fim, há muita gente que ganha mal na administração pública e recorre a outros trabalhos.
Por aqui já se começa a perceber melhor porque é que Portas pôde sair por cima. É que, nos últimos 14 anos, só 3 foram de sua co-responsabilidade em matéria de governação. Os restantes foram do PS de... Sócrates.
Nb: na imagem, menina nazarena segurando um coelho («La petite fille au lapin», foto de Jean Dieuzaide, Nazaré, Portugal, 1954).
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Daniel Melo
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quinta-feira, 30 de julho de 2009
Vale tudo, incluindo vale-bebés

A coisa explica-se brevemente: se ganhar as eleições legislativas, o PS diz que dará um vale de 200 euros por cada recém-nascido, obrigatoriamente a depositar num banco e que só poderá ser levantado pelo próprio quando perfizer 18 anos de idade. Ou seja, a banca amealha 200€ por cada nado novo, e durante 18 anos. Depois disso, lá para 2025 ou mais além, devolve 500€ ao petiz entretanto crescido, se ainda existir e se os pais entretanto não tiverem pago várias vezes esse valor por empréstimos à habitação, estudos, etc..
Fantástico, Mike!
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Daniel Melo
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terça-feira, 17 de julho de 2007
Conversas de cocó
A partir do momento em que somos pais uma matéria passa a fazer parte das nossas vidas: o cocó da criança. Desde os primeiros meses assistimos à evolução das diversas formas desta substância. O tom quase incolor dos tempos de bebé cede lugar a uma substância poderosa em todos os sentidos: visuais, olfactivos e também ao nível do tacto (algumas vezes lá desliza a nossa mão na fralda e “trás” enterramos os dedos na matéria). Quando o cocó é consistente de formato cilíndrico ficamos aliviados: o rabinho pouco se suja e a fralda enrola-se logo e atira-se directamente para o lixo. Mas quando a substância é pastosa ou quase liquida, não temos outro remédio senão reter a respiração nasal e mãos à obra.O cocó passa a ser assunto habitual de conversa entre os pais nos locais mais inapropriados. Como nos restaurantes depois de uma mudança de fralda atribulada naquelas pequenas casas de banho dos fundos, que mal espaço têm para uma só pessoa:
- Então viste o cocó?
- O que é que achas!
- Continua com aquele tom verde?
- Não, já está mais acastanhado e menos líquido.
- E o cheiro?
- Ainda é um pouco azedo.
- Que chatice, temos de continuar a dar-lhe arroz.
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Renato Carmo
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segunda-feira, 19 de março de 2007
19 de Março
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Renato Carmo
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