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O que se viu na verdade na capital dinamarquesa foi mais um daqueles filmes de horror, onde prevaleceu os interesses econômicos das nações desenvolvidas e em desenvolvimento, a geopolítica e a desconfiança mútua, principalmente por parte de EUA e China.
Durante a realização da COP-15, alguns discursos foram convincentes e até chegaram a emocionar muitos espectadores. Mas tudo não passou de uma estrondosa fantasia cinematográfica, produzida para agradar a opinião pública e o respectivo eleitorado, cujo resultado de fato foi um esboço de uma mera carta de intenções de conteúdo essencialmente político, não vinculante e cheia de compromissos comuns mínimos e vagos, tipo: “realizar profundos cortes nas emissões globais de gases causadores do efeito estufa”, mas sem mencionar números e metas específicos.
Agora, a sequência desse filme será produzida no México, ano que vem. Aguarde a estreia nos melhores cinemas do mundo. Mas não se iludam. As personagens serão quase as mesmas, o roteiro e diálogos serão os mesmos. E o final também será o mesmo. Estes filmes eu já vi todos.
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