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No blogue que lhe dedicam, pode ler-se a sua carta de despedida e um texto seu sobre «A biblioteca é um silêncio cheio de vozes». Escolha certeira esta, pois Henrique Barreto Nunes dedicou toda a sua vida aos livros, às bibliotecas e à leitura, a sua e a dos outros. Dum modo persistente e multiforme, ele foi e é um dos principais activistas e pensadores da leitura pública em Portugal no pós-25 de Abril. Fosse só por isso, pela sua actividade enquanto bibliotecário esclarecido e militante, já lhe era devido este reconhecimento público. Mas não é só por isso, muitos o sabem: é também pela sua militância cultural (no Conselho Cultural da Universidade do Minho, na escrita, no debate, etc.) e pelo seu empenho generoso em causas públicas, algumas bem difíceis, como as da sua cidade, Braga. Sobre esta faceta de cidadão interventivo vale a pena ler este texto da sua amiga e colega de ofício Luísa Alvim.
Infelizmente não poderei estar presente neste encontro, mas desde aqui lhe deixo o meu abraço de amizade e o meu reconhecimento pelo seu labor em prol do bem comum.
A organização da homenagem cabe a 3 associações cívicas e culturais, como não podia deixar de ser: à ASPA, de que o Henrique foi co-fundador e activista empenhado, à Associação Cultural Sá de Miranda e à Velha-a-Branca. Para mais informações ou marcações telefonar para 917642367, escrever para homenagemhbn@gmail.com ou ver o blogue mencionado.
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