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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Não será a exigência de democratização plena a melhor das visões?

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mais uma revolução do Jasmin conseguida?

O rei Mohamed VI de Marrocos anunciou uma reforma constitucional (antes que os protestos ganhem maiores proporções).

quarta-feira, 9 de março de 2011

Líbia: zona de exclusão aérea já!

Esta petição da ong Avaaz instando à criação duma zona de exclusão aérea na Líbia não podia ser mais oportuna:

Enquanto os aviões do Kadafi bombardeiam o povo da Líbia, o Conselho de Segurança da ONU irá decidir nas próximas 48 horas se eles irão impor a zona de exclusão aérea para manter os aviões do Kadafi no chão.
Juntos nós já inundamos o Conselho de Segurança com mensagens, surpreendendo o escritório do Presidente e ajudando a conquistar sanções direcionadas ao regime da Líbia. Agora, para impedir um massacre, nós precisamos de um chamado massivo de 1 milhão de mensagens pela zona de exclusão aérea. 
Se o Kadafi não poder usar os céus, ele irá perder uma arma chave nesta guerra em que os civis estão pagando o preço mais altof. Enquanto os seus helicópteros e aviões estiverem no ar, o número de mortes irá aumentar. Nós só temos 48 horas - vamos conseguir 1 milhão de mensagens para impedir os ataques mortais do Kadafi antes que seja tarde.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Líbia: uma libertação tirada a ferros, cidade a cidade, com muita persistência


«A batalha de Brega: "Estamos aqui a lutar pela liberdade"», pelo repórter no terreno Paulo Moura

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

As revoluções do momento: Líbia, Barhein e Iémen

E outras se seguirão, é quase certo (esperemos que sem a violência oficial do caso líbio).
Estamos a assistir a algo de muito especial na história mundial. Pela sua génese, pela sua extensão (do Magrebe ao Próximo Oriente), pela sua duração, pelo seu impacto plural, a um tempo político, social, económico, cultural. E, last but not the least, pelo avançar do laicismo, num quadro em que ainda se agitam os fantasmas do fundamentalismo islâmico, sem base alguma, como se pode colher da opinião dos arabistas.
Este é um impacto que não se fica só pela arábia mas que contagia actores sociais de paragens distantes, alguns bem inesperados, como a ocupação do parlamento de Wisconsin (EUA) pelos sindicatos.
A propósito da Líbia, as chancelarias ocidentais têm reagido com muita apreensão, por este ser o 4.º produtor africano de petróleo (a seguir à Nigéria, Angola e Argélia, salvo erro). O surto do preço dos combustíveis fósseis serve como prova* dos perigos dum prolongamento da violência líbia (p.e., caindo numa demorada guerra civil, o cenário mais temido). Mas as ditas chancelarias ocidentais também têm a sua quota-parte de culpa no cartório. Porque foram cúmplices destes regimes até ao máximo do grotesco, como nas recepções aos ditadores árabes, cheias de segurança, mordomias e silêncios, ou na excessiva proximidade aos mesmos (vd. caso Michèle Alliot-Marie). Deviam ter tido mais cuidado, ter instado a mais reformas políticas. Agora parece que é tarde, o que não veio pela porta da frente está o povo a arrancar a ferros, pela porta dos fundos.
Parece que é tarde mas não é; ainda podem tomar medidas: pressionar para o congelamento de contas desses figurões e a restituição dos fundos aos tesouros nacionais; estabelecer acordos conjuntos sobre recepção de imigrantes árabes; dar mais força à Turquia para servir de mediador nos conflitos; dar mais poder à ONU para promover reformas pró-democracia onde as ditaduras duram há tempo demais. E para aprofundar a democracia em todo o mundo. Pois só mais democracia trará mais esperança e segurança a todos.
*Embora seja estancada dentro de 2 semanas, por colocação de mais petróleo no mercado por parte da Arábia Saudita. Além disso, as convulsões podem ter efeitos diversos: no caso egípcio, a redução da laboração fabril e nos transportes possibilitou aumentar a sua quota de exportação de petróleo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A arábia a ferro e fogo

Militares do Bahrein dispararam contra centenas de pessoas na praça Pérola

Bahrain, Libya and Yemen try to crush protests with violence 
Bahrain protest: 'The regime must fall'
Algeria braces itself for more protests demanding democracy 
Giles Tremlett: Morocco protests test the regime's liberal guise 
Interactive: see our Twitter network of Arab world protests
Oposição líbia diz que cidade no Leste “está nas mãos do povo”
Infografia: Há uma zona do mundo que está em revolução
Vídeo: Mais de 20 manifestantes mortos na Líbia