É um dos grandes pensadores portugueses que se vai, mas ainda não é o último humanista, calma. Felizmente, ainda há muitos por cá. Foi um ensaísta influente, sem esconder a sua essência: pensador marxista. Para si, tão importante quanto a literatura era a sua intervenção cívica antifascista. A História da literatura portuguesa, lançada em 1953, vai ficar como marco. A seu respeito, vale a pena ler os depoimentos de Carlos Reis, de António Guerreiro e de Isabel Pires de Lima.
Dele respigo uma reflexão premonitória sobre a Europa, com quase 15 anos:
«Como é que vê o futuro da Europa?
A vida está ser decidida por um grupo muito pequeno de pessoas. O Parlamento Europeu tem muita pouca expressão. Todo o problema europeu está na maneira como se constrói». (in Público, 8/VIII/1999)
sábado, 23 de março de 2013
Óscar Lopes (1917-2013): uma história literária inovadora e marcante
Posted by Daniel Melo at 22:35
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