Obviamente, como na Hungria, o objectivo [para Portugal] é uma ditadura política, ou uma democracia "musculada", uma vez que estamos na Europa. Pegando no passado nacional, o exemplo seguido é o da ditadura por via das finanças públicas. É isso, com as palavras medidas e aqui guardadas desde há meses. O confronto com o T[ribunal] C[onstitucional] foi para isso, agora é claro. E com mentiras descaradas pelo meio, como a de que a troika vem cá proximamente por motivos de urgência, o que não é afinal verdade, pois a visita estava agendada; ou a associação da concessão de mais tempo pelas instituições da troika a mais cortes de despesa, o que é falso, pois a reunião que se avizinha é formal; entre muitas outras mentiras. O que fazer? Será preciso voltar para a rua, seguramente. E, mais uma vez, de forma imaginativa. Chega!
PS: A confirmação de uma das mentiras acima apontadas.
Note-se bem, sem dúvidas, sem hesitações, coerentemente, sem especulação: o presente Governo está a levar Portugal pelo caminho que a Grécia tem seguido nos últimos 4 a 5 anos. Que não haja dúvidas sobre isso. Portugal não está a seguir nem a Irlanda, nem Espanha, nem Itália. Está a seguir a Grécia. Em economia, com números, estas coisas não deixam margem para dúvidas. Sob uma comprovada espiral recessiva, o Governo continua a tomar medidas recessivas. Há alternativas? Há sempre. O Governo podia começar por não fazer o que está a fazer com gosto. A seguir, podia tentar não fazer o que está a fazer. Verá que, com esses dois passos, as alternativas aparecerão como cogumelos.
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