segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Até sempre e bom 2014!
Posted by Daniel Melo at 11:35 15 comments
quarta-feira, 29 de maio de 2013
O erro crasso português: défice de investimento no território e no conhecimento
Entrámos na União Europeia e perdemos uma boa oportunidade para acelerar opções certas. Agora, mais do que lamentar, devíamos corrigir rota. Que está muito para além de austeritarismos. Quem o diz é o reitor António Sampaio da Nóvoa, numa recente entrevista marcante.
Alguns dos temas mais relevantes são:
- o papel da universidade para Portugal pensar o seu futuro;
- combate ao produtivismo académico e mercantilização das universidades;
- a dimensão profissionalizante da universidade;
- a necessidade de diferenciar os papéis da universidade e do centro de formação profissional.
Ver excertos desses temas neste post de António Figueiredo.
É um bom aperitivo para a sua intervenção de amanhã, no encontro «Libertar Portugal da Austeridade» (Aula Magna da Universidade de Lisboa, 21h30), que assinala os 2 anos da intervenção externa em Portugal. Intervirão ainda Mário Soares, Rosário Gama (Apre!), Ramos Preto (PS), João Ferreira (PCP) e Cecília Honório (BE).
Posted by Daniel Melo at 18:55 1 comments
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Quando o PR convoca uma reunião de ficção científica, qual deve ser a resposta?
Posted by Daniel Melo at 14:58 0 comments
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Do grandolando ao gargalhando
Ataque de riso colectivo na apresentação, pelo ministro Vítor Raspar, do livro Desta vez é diferente: oito séculos de loucura financeira, dos inefáveis Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff. A loucura financeira apresentada pelo maior especialista vivo no tema, o livro de catequese da austeridade. Detalhes aqui.
Posted by Daniel Melo at 23:25 1 comments
Leilão de imóvel
Azar o nosso.
Para acompanhar com a leitura de «Revelado o terceiro segredo de Cavaco», por Ferreira Fernandes.
Posted by Daniel Melo at 23:00 0 comments
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Da guerra militar à guerra económica: a mesma estupidez
Muitos jovens hoje não sabem a importância do dia 8 de Maio de 1945.
Foi nesse dia que a Alemanha nazi assinou em Berlim a sua rendição às Forças Aliadas, pondo fim a um período negro da história da Europa e do Mundo.
Essa não foi uma vitória deste ou daquele exército, mas de todos os povos da Europa, contra o nazismo, que representou durante muitos anos o maior inimigo da liberdade e do progresso.
Ao relembrarmos, 68 anos depois, esta data, não podemos ignorar que a Europa e o mundo em geral enfrentam hoje uma nova ameaça, que não sendo aparentemente tão violenta como foi o nazismo, está a deixar um rasto de destruição e miséria por todo o planeta, sobretudo nas zonas mais frágeis, como o chamado 3º mundo e agora também os chamados países “periféricos” da Europa.
Refiro-me aos novos “donos do mundo”, as cercas de 500 empresas que detêm sozinhas mais de 50% de todos os bens da Humanidade, e que deste modo obtiveram um poder sem precedentes, submetendo a si Estados inteiros, corrompendo os políticos, e controlando assim a Europa e o Mundo, através de organizações como o FMI, o Banco Mundial, o Banco Central Europeu, etc.
Tal como os nazis, seus antecessores, estes donos do mundo aspiram a escravizar os povos da Europa e do mundo, pondo-os ao serviço de uma máquina de exploração, onde os direitos dos homens são sistematicamente triturados e sacrificados aos interesses dos grandes grupos financeiros.
Para estes novos nazis, amplamente representados nos governos da Europa de hoje, só contam os chamados “interesses do mercado”, ou seja, o enriquecimento sem limites e absolutamente imoral de uma pequena elite de privilegiados.
Os restantes “que aguentem”, segundo a frase tristemente célebre de um dos representantes desses vampiros em Portugal. E quando se diz “que aguentem”, está-se a falar da condenação de milhões de famílias à miséria, da usurpação dos direitos mais elementares, como a habitação, a saúde e a educação.
É por isso que hoje, ao comemorar o 8 de Maio, os povos da Europa devem unir de novo os seus esforços, numa luta sem tréguas contra a nova forma de nazismo. Luta que será certamente muito dura, mas cuja vitória é tão inevitável como foi a vitória de 8 de Maio de 1945.
Assim como hoje nós comemoramos esta data, homenageando os mais velhos de nós e os nossos antepassados que participaram nessa luta heróica, espero que os nossos filhos e os seus descendentes tenham no futuro uma nova data a comemorar: a da vitória contra a Troika e as forças reaccionárias que ela representa.
Posted by Daniel Melo at 21:52 0 comments
sábado, 27 de abril de 2013
Para rir um bocado com o falhanço científico da austeridade (a bem dizer não sei se é para rir ou para chorar...)
(em complemento do post do Daniel ali em baixo)
Primeira parte - o erro básico na folha Excel
Segunda parte - o jovem estudante que precisou de menos um quarto de hora para descobrir o erro
Posted by Zèd at 08:12 0 comments
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Joaquim Furtado e João Paulo Guerra contam-nos o que era viver sob censura
Posted by Daniel Melo at 22:33 1 comments
Labels: 25 de Abril, censura, liberdade de expressão, media
Sobe de tom a contestação científica às teses pró-austeridade
Posted by Daniel Melo at 22:06 0 comments
quinta-feira, 18 de abril de 2013
O grande logro
O principal estudo inspirador do actual austeritarismo europeu tem erros de palmatória, que foram descobertos recentemente por académicos da Universidade de Massachussets. Incluindo um estudante de doutoramento!
Vai por água abaixo a caução científica acenada por políticos nefastos como Victor Gaspar e o governador Carlos Costa, que neles se suportavam para justificarem gravosas políticas de austeridade e medidas cegas de corte acentuado da dívida pública.
Segundo os revisores científicos deste artigo, intitulado «Growth in a time of debt» (Crescimento num tempo de dívida), os países com dívida pública relativamente alta não têm um crescimento do PIB significativamente menor.
Mas mesmo que assim fosse, não é matando o paciente que se cura a doença. Isto parece de bom senso elementar. Porém, é essa a via que está a ser seguida, pelo menos na Grécia, no Chipre, em Portugal. Esperemos que a Irlanda, Espanha e os outros resistam, mas o buraco negro já paira por aí...
O Nobel da Economia Paul Krugman veio dizer que desabou o «edifício intelectual da economia da austeridade».
O neo-liberalismo reinante só se mantém com a multiplicação das mentiras. Antes, havia sido o líder do BCE, Mario Draghi, e a sua trapaça do crescimento salarial acima da produtividade nos países da Europa do Sul e França como causa da crise europeia.
Mas já há um novo episódio neste grande logro: «Merkel defende que o salário mínimo é a causa do desemprego»... na Europa!!!
Posted by Daniel Melo at 22:44 0 comments
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Alternativa progressista: a política é também a arte de negociar (resumindo: entendam-se, porra!)
[...] O problema é que, ao contrário do que acontece à direita, governos pluripartidários à esquerda estão interditos.
O bloqueio à esquerda tem, em Portugal, razões históricas profundas: o PCP ter sido, durante a ditadura, hegemónico na oposição; a democracia ter nascido de um combate feroz entre as várias forças de esquerda; o PS ter-se implantado no País contra o PCP e em aliança com a direita; o adormecimento, por meio século, do nosso movimento sindical, muito dependente das lógicas partidárias; um movimento social-democrata (aqui representado pelo PS) que, ao contrário da maioria dos países europeus, não tem raízes no movimento operário e nos sindicatos; a debilidade da nossa sociedade civil. Tudo contribui para criar fronteiras estanques à esquerda. Na realidade, as grandes clivagens ideológicas foram, nos últimos 40 anos, feitas no interior da esquerda e não entre a esquerda e a direita [...].
Só que nos últimos 40 anos muita coisa mudou. E a verdade é que a direita, que tinha uma posição ideológica envergonhada, se tornou agressiva e ultraliberal. Ou seja, as condições exigem que a esquerda consiga trabalhar para os entendimentos que nunca considerou necessários.
Não escondo que não é apenas o passado que torna este entendimento difícil. Juntar a autosuficiência do PCP, a cultura de contrapoder do BE e a cultura de cedência do PS nunca seria fácil. Há, ainda assim, três denominadores comuns que neste momento poderiam garantir um governo de esquerda: o diagnóstico da crise [...], a convicção de que apenas uma política pública para o crescimento económico nos pode tirar deste sufoco e a certeza de que o equilíbrio das contas públicas não passa pela redução das funções sociais do Estado. Se estiverem de acordo nestas matérias, a grande fronteira política pode finalmente fazer-se, em Portugal, entre a esquerda e a direita.
Um governo de esquerda, fosse ele qual fosse, seria hoje um governo de emergência nacional. Com dois objectivos: libertar-nos da intervenção externa e retirar-nos da crise aguda sem pôr em causa a democracia e as funções sociais do Estado.
para quem possa achar esta questão bizantina ou ainda precoce, sff leia isto)
Posted by Daniel Melo at 22:26 4 comments
Vencer a crise, com propostas sectoriais
A 1.ª sessão foi sobre «Vencer a crise com o Serviço Nacional de Saúde», e a 3.ª será sobre «Vencer a Crise com a Educação Pública».
Este ciclo encerra numa conferência final intitulada «Vencer a Crise com o Estado Social e com a Democracia», que se realiza a 11 de Maio.
Posted by Daniel Melo at 22:01 0 comments
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Intimidação, mentira e miséria: a receita desta democracia «musculada»
Obviamente, como na Hungria, o objectivo [para Portugal] é uma ditadura política, ou uma democracia "musculada", uma vez que estamos na Europa. Pegando no passado nacional, o exemplo seguido é o da ditadura por via das finanças públicas. É isso, com as palavras medidas e aqui guardadas desde há meses. O confronto com o T[ribunal] C[onstitucional] foi para isso, agora é claro. E com mentiras descaradas pelo meio, como a de que a troika vem cá proximamente por motivos de urgência, o que não é afinal verdade, pois a visita estava agendada; ou a associação da concessão de mais tempo pelas instituições da troika a mais cortes de despesa, o que é falso, pois a reunião que se avizinha é formal; entre muitas outras mentiras. O que fazer? Será preciso voltar para a rua, seguramente. E, mais uma vez, de forma imaginativa. Chega!
PS: A confirmação de uma das mentiras acima apontadas.
Note-se bem, sem dúvidas, sem hesitações, coerentemente, sem especulação: o presente Governo está a levar Portugal pelo caminho que a Grécia tem seguido nos últimos 4 a 5 anos. Que não haja dúvidas sobre isso. Portugal não está a seguir nem a Irlanda, nem Espanha, nem Itália. Está a seguir a Grécia. Em economia, com números, estas coisas não deixam margem para dúvidas. Sob uma comprovada espiral recessiva, o Governo continua a tomar medidas recessivas. Há alternativas? Há sempre. O Governo podia começar por não fazer o que está a fazer com gosto. A seguir, podia tentar não fazer o que está a fazer. Verá que, com esses dois passos, as alternativas aparecerão como cogumelos.
Posted by Daniel Melo at 08:30 0 comments
quarta-feira, 10 de abril de 2013
«Não há pior política do que a política do pior»
«Quem, num quadro de grande contenção e dificuldade, tem procurado assegurar o normal funcionamento das instituições, sente-se enganado com esta medida cega e contrária aos interesses do país», argumenta António Sampaio da Nóvoa, que considera que o congelamento de despesas decidido por Vítor Gaspar «é um gesto insensato e inaceitável, que não resolve qualquer problema e que põe em causa, seriamente, o futuro de Portugal e das suas instituições». «O Governo utiliza o pior da autoridade para interromper o Estado de direito e para instaurar um Estado de excepção. Levado à letra, o despacho do ministro das Finanças bloqueia a mais simples das despesas, seja ela qual for. Apenas três exemplos, entre milhares de outros. Ficamos impedidos de comprar produtos correntes para os nossos laboratórios, de adquirir bens alimentares para as nossas cantinas ou de comprar papel para os diplomas dos nossos alunos. É assim que se resolvem os problemas de Portugal?» (in "Uma medida cega que fecha o país e lança o caos, avisa reitor de Lisboa", Público on line).
Face aos inevitáveis efeitos desestruturadores deste despacho inaudito, indiciador de ausência de plano B, o que cabe ao PR fazer? A Constituição é clara no seu art.º 120.º: «O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas».
Posted by Daniel Melo at 08:30 3 comments
terça-feira, 9 de abril de 2013
Anatomia de um crime
Se puder, este governo irá degradar ao máximo o Estado social, metendo na gaveta a incontornável redução substantiva dos lucros usurários das parcerias público-privadas, que chegam a atingir 17%. Ah, e o Banco Central Europeu parece que também está a lucrar com a desgraça alheia.
Mais palavras para quê? É o servilismo à portuguesa. Já tem alguma tradição. Recua a 1580. E podia ter começado em 1383-85. Capitulação? Novos rótulos para vinho velho, quem diria.
Posted by Daniel Melo at 22:42 1 comments
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Depois da cegueira, a mentira ocultada (ou as trampas de Draghi para encolher salários...)
Cegueira ideológica é uma coisa, mentira intencional é outra. Esta última não pode ser aceite no debate público, quanto mais no debate decisório. Quem aceitará políticas baseadas na manipulação grosseira dos dados?
A denúncia foi aprofundada por outro economista, o professor universitário espanhol Juan Torres López, em «Las trampas de Draghi para bajar salarios». Há tradução portuguesa aqui.
Posted by Daniel Melo at 08:00 0 comments
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Portugal: 3.º país europeu mais desigual (se não acredita, confira a estatística)
Quem quiser aprofundar informação sobre Portugal e o contexto internacional pode ler as comunicações ao colóquio «Desigualdade e Pobreza», com contributos de Nuno de Almeida Alves, Renato Miguel do Carmo, Frederico Cantante, Catarina Cruz, Paulo Costa Santos e Alfredo Bruto da Costa.
Posted by Daniel Melo at 23:14 0 comments
terça-feira, 26 de março de 2013
A contra-informação como estratégia para condicionar a opinião pública e a decisão política
Posted by Daniel Melo at 23:08 2 comments
segunda-feira, 25 de março de 2013
É oficial, Chipre é de facto o primeiro país a sair do Euro.
...pelo menos é o que argumenta Paul Krugman (entre outros). Sinceramente, com cinco países em dezassete sob intervenção da Troika em três anos (e mais alguns em lista de espera) ainda acha que o Euro se vai aguentar? Eu também não.
Posted by Zèd at 20:33 2 comments
sábado, 23 de março de 2013
João Honrado (1929-2013), o alentejano do MUD-Juvenil
Seria preso novamente em 1949 e 1962, desta última havendo eco do seu discurso de resistência.
Foi um dos principais arautos da sobrevivência do Diário do Alentejo no início da década de 1980, jornal regional de referência.
Na imagem: reprodução de desenho de Júlio Pomar, feito na prisão a 11/V/1947.
Posted by Daniel Melo at 23:03 4 comments
Óscar Lopes (1917-2013): uma história literária inovadora e marcante
É um dos grandes pensadores portugueses que se vai, mas ainda não é o último humanista, calma. Felizmente, ainda há muitos por cá. Foi um ensaísta influente, sem esconder a sua essência: pensador marxista. Para si, tão importante quanto a literatura era a sua intervenção cívica antifascista. A História da literatura portuguesa, lançada em 1953, vai ficar como marco. A seu respeito, vale a pena ler os depoimentos de Carlos Reis, de António Guerreiro e de Isabel Pires de Lima.
Dele respigo uma reflexão premonitória sobre a Europa, com quase 15 anos:
«Como é que vê o futuro da Europa?
A vida está ser decidida por um grupo muito pequeno de pessoas. O Parlamento Europeu tem muita pouca expressão. Todo o problema europeu está na maneira como se constrói». (in Público, 8/VIII/1999)
Posted by Daniel Melo at 22:35 0 comments
sexta-feira, 22 de março de 2013
Governo belga denuncia 'dumping social' na Alemanha: é bom saber-se tudo sobre o modelo que alguns querem impingir à Europa, para se poder optar em consciência
Le ministre de l’Economie Johan Vande Lanotte et la ministre de l’Emploi Monica De Coninck ont décidé de porter plainte devant la Commission européenne contre les autorités allemandes afin de faire cesser le dumping social dans ce pays. (in jornal belga Le Soir, 19/III/2013)
Nb: informação em português aqui.
Posted by Daniel Melo at 08:00 0 comments
quinta-feira, 21 de março de 2013
Ó sff, um novo amanhecer aqui para o sr. do canto!
Posted by Daniel Melo at 08:30 2 comments
quinta-feira, 14 de março de 2013
Francisco, o 'amâricano': mudar alguma coisa para tudo ficar na mesma?
É o que parece ter sucedido com este veloz fumo branco que saiu de chaminé vaticana. A um bispo gerado em solo 'amâricano', positivo em termos de des-eurocentrização e do apoio a perseguidos pela
ditadura militar
argentina (apesar do seu alegado envolvimento em casos denunciados por jornalistas e grupos de defesa dos direitos humanos: cf. aqui e aqui), contrapõe-se o perfil ortodoxo em termos 'fracturantes' (ivg, casamento igualitário) e, last but not the least, uns costados já vergados por 76 velinhas. Mas, então, espera aí: não se disse que a resignação de Bento XVI era devido também ao cansaço? O 'novo' tem a mesma idade... Nova solução de transição ou um sopro renovador, ainda que não extensível às questões fracturantes?
Nb: este post foi corrigido na parte relativa ao seu passado na ditadura militar e na pergunta final.
Posted by Daniel Melo at 08:30 0 comments
Memórias da autoconstrução
Posted by Daniel Melo at 08:00 0 comments
quarta-feira, 6 de março de 2013
Meia derrota
Posted by Zèd at 19:20 2 comments
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
O povo é quem mais ordena
Um grupo de pessoas convoca um processo de mobilização e manifestação contra a troika e a austeridade para o próximo dia 2 de Março.
Em Setembro, Outubro e Novembro [de 2012] enchemos as ruas mostrando claramente que o povo está contra as medidas austeritárias e destruidoras impostas pelo governo e seus aliados do Fundo Monetário Internacional, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu – a troika.
Derrotadas as alterações à TSU, logo apareceram novas medidas ainda mais gravosas. O OE para 2013 e as novas propostas do FMI, congeminadas com o governo, disparam certeiramente contra os direitos do trabalho, contra os serviços públicos, contra a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde, contra a Cultura, contra tudo o que é nosso por direito, e acertam no coração de cada um e cada uma de nós. Por todo o lado, crescem o desemprego e a precariedade, a emigração, as privatizações selvagens, a venda a saldo de empresas públicas, enquanto se reduz o custo do trabalho.
Não aguentamos mais o roubo e a agressão (continuar a ler).
Haverá desfiles em dezenas de cidades portuguesas, e ainda em cidades europeias (Barcelona, Paris, Londres) e americanas, como Boston. Mais informações e textos de subscritores da iniciativa no site oficial do movimento.
Posted by Daniel Melo at 09:31 0 comments
Calem-se os agoirentos, já há governo em Itália: Berlusconi será ministro da justiça...
... em mais uma missão de sacrifício em prol do país! Por seu turno, Bossi será ministro do desporto e agricultura. Temos ou não temos patriotas? Está visto, os maledicentes podem arrumar as botas.
Posted by Daniel Melo at 09:00 0 comments
Grândola, a tua vontade
Quem diz estas coisas já parou um instante para matutar no que disse? Já leram a letra? Essa canção de José Afonso é uma canção de intervenção e, como qualquer canção desse género, pode ser usada em qualquer contexto. Sendo uma canção de intervenção ligada umbilicalmente à oposição de esquerda à ditadura salazarista é compreensível que a oposição de esquerda actual que se reconhece nesse legado de luta se sinta no direito (e, para muitos, no dever ético) de a usar.
É que, para muitos portugueses, cada vez mais, este governo perdeu a sua legitimidade político-social (que não eleitoral) para governar em seu nome, e querem que o governo sai ou substitua as suas políticas de austeritarismo assimétrico por políticas de desenvolvimento e justiça social.
Outra ideia estapafúrdia é a de que as pessoas que a cantam estão a censurar quem quer falar. Como disse? Esta é bem torcida: não e não! Depois dos manifestantes cantarem, quem quer falar pode fazê-lo, tem é que aguentar um bocadinho (sendo pago com o dinheiro dos contribuintes, não há-de ser essa espera que nos há-de fazer mossa na bolsa). Todos temos direito à liberdade de expressão, certo? Então? Sobre esta questão vale a pena ler este excelente texto de Viriato Soromenho Marques chamando a atenção aos condoídos com o personagem Relvas para o deve e haver das feitorias do mesmo.
Posted by Daniel Melo at 08:30 0 comments
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Afinal não é oferta de emprego, são só vias ínvias de traficar contratos para imigrantes?!
«Fábrica de plásticos procura Nobel da química. Salário mínimo garantido», por Daniel Oliveira
Posted by Daniel Melo at 08:00 0 comments
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Portugal, um país cheio de classe
Posted by Daniel Melo at 08:00 0 comments
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Immanuel Wallerstein em Lisboa (ou o tempo que o capitalismo leva a definhar)
Posted by Daniel Melo at 08:00 0 comments
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Boa safra eleitoral: Merkel com nova derrota e Israel sem 'onda' bélica
Saiu-lhes o tiro pela culatra e é bem feito.
Merkel esperava manter o predomínio político-partidário no influente e populoso lander da Baixa Saxónia, só que o 'volteface' da realidade transferiu a maioria para o bloco de centro-esquerda e, melhor ainda, retirou-lhe a maioria nas duas câmaras. Agora, pode ser vetada e alvo de contra-medidas legislativas. Aumenta a pressão sobre os seus desmandos e a sua alardeada renovação presidencial.
Quanto a Israel, também os media mais preguiçosos davam 'onda' de direita, a cavalgar o belicismo anti-palestiniano. Afinal, o novo parlamento ficou equilibrado e o actual líder belicoso estará a sentir um amargo de boca: «Sondagens dão vitória a Netanyahu, partido de centro-esquerda Yesh Atid surpreende».
Posted by Daniel Melo at 21:50 0 comments
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Porque um país precisa de educação pública decente...
Posted by Daniel Melo at 08:00 0 comments
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
A sociedade civil «crítica, exigente e madura» que eles andam a escutar...
Posted by Daniel Melo at 22:22 0 comments
Afinal de contas, qual é a composição da dívida pública portuguesa?
Entretanto, está já disponível uma entrevista a um dos membros desta plataforma, o economista Nuno Teles.
Posted by Daniel Melo at 08:00 1 comments
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Paulo Rocha (1935-2012): mestre do cinema novo
Posted by Daniel Melo at 23:05 0 comments