A Bélgica é plana, mas a Holanda é excessivamente plana. Tão plana que entedia e nos provoca sonolência. Bicicletas, prados, vacas e água - tanta água de canais, rios, poças, chuva. Sentimo-nos sub-aquáticos, entre os diques, a afundar na lama, no pântano, numa planície lodosa de insectos de espécies várias (não no glamoroso fundo do mar).
Depois, ao fim do dia, para quebrar a monotonia da paisagem, existe a Heineken, a Palm, a Grolsch, e nada mais. Os holandeses bebem muito, não admira.
A Bélgica é plana, é verdade. Mas depois de estar na Holanda, as planícies Belgas surgem quase sinuosas. Qualquer acidente do terreno se torna belo, desperta-nos os sentidos para bebidas mais sofisticadas, como a Duvel, a Leffe, a Chimay, a Kriek, que acompanham pratos como moules ou steak au poivre, ou ainda, steak au roquefort. E depois existem as Ardenas. Bosques, florestas, vales. Rodeadas de quilómetros de planícies sem fim, as Ardenas lá estão a dizer que não. Não somos apenas planície, somos também terreno acidentado, que sobe e desce, e sobretudo, que esconde. Emociona tanto que até dói. Foi lá que se travou uma das batalhas mais sangrentas da II Guerra Mundial. Quem por lá passa, visualiza a batalha, instante a instante. Está lá tudo, é como um filme. A cada curva, a cada lomba, a cada árvore, surge um soldado, um fox hole, um bunker de metralhadora, um tanque. Se olharmos para o céu conseguimos rever os aviões em vôo picado, metralhando a estrada através das asas.
Estão lá os cemitérios e os memoriais para nos lembrarem que os soldados não gostam de planícies.
Depois, ao fim do dia, para quebrar a monotonia da paisagem, existe a Heineken, a Palm, a Grolsch, e nada mais. Os holandeses bebem muito, não admira.
A Bélgica é plana, é verdade. Mas depois de estar na Holanda, as planícies Belgas surgem quase sinuosas. Qualquer acidente do terreno se torna belo, desperta-nos os sentidos para bebidas mais sofisticadas, como a Duvel, a Leffe, a Chimay, a Kriek, que acompanham pratos como moules ou steak au poivre, ou ainda, steak au roquefort. E depois existem as Ardenas. Bosques, florestas, vales. Rodeadas de quilómetros de planícies sem fim, as Ardenas lá estão a dizer que não. Não somos apenas planície, somos também terreno acidentado, que sobe e desce, e sobretudo, que esconde. Emociona tanto que até dói. Foi lá que se travou uma das batalhas mais sangrentas da II Guerra Mundial. Quem por lá passa, visualiza a batalha, instante a instante. Está lá tudo, é como um filme. A cada curva, a cada lomba, a cada árvore, surge um soldado, um fox hole, um bunker de metralhadora, um tanque. Se olharmos para o céu conseguimos rever os aviões em vôo picado, metralhando a estrada através das asas.
Estão lá os cemitérios e os memoriais para nos lembrarem que os soldados não gostam de planícies.