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quinta-feira, 15 de março de 2012

Di qualcosa di sinistra! - onde António Costa faz que quer falar de democracia participativa mas não consegue dar um único exemplo ou proposta...

Um politiquês balofo e oco. É pena mas é assim, pelo menos quanto ao assunto em epígrafe. Se não acredita confira esta metade de entrevista ao Público de quarta-feira passada (vd. final desse post). O resto está aqui e não adianta nada - o livro de que era suposto falar escapará ao naufrágio?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Momentos «jamais» da nova temporada

O ministro que afiançou «jamais» se construir o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete já saiu de cena, mas parece ter contaminado os seus correlegionários. Ora vede aqui 2 exemplos recentes: o edil António Costa em piruetas com o dinheiro do mexilhãoA “indignação” dá-lhe asas») e o ministro António Mendonça em delírios turístico-tecnológicos, que saltam do futuro («Lisboa pode-se transformar por exemplo na praia de Madrid») para o passado enquanto o diabo esfrega um olho, e sempre com grande sentido de oportunidade e argumentação  (vd. balancete em «Dos carroceiros tristes aos burros felizes»).

Madrid?! Qual quê! Riviera do Mundo e mai nada!

terça-feira, 10 de março de 2009

Faz o que eu digo, não faças o que eu fiz

O edil lisboeta, António Costa, tem razão na denúncia da falta duma estratégia oficial para a polícia civil na capital, exigindo explicações ao ministro da Administração Interna. O problema é que Costa já foi ministro dessa mesma pasta, e enquanto lá esteve nada fez para resolver os problemas que agora denuncia... Em suma, autogolo...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Política nacional para uma cidade-estado

A candidatura de António Costa à CML é sinal de que o PS se vai empenhar naquilo que é a sua obrigação: vencer a CML com maioria absoluta. Tal como no país em 2005, o estado das finanças e o comportamento dos outros partidos recomendam isso mesmo. Pena é que tenha de se prejudicar o governo, e por arrasto o Tribunal Constitucional. Quanto a António Costa, que deixa o governo pela CML como em 2005 deixou o Parlamento Europeu pelo governo, se já era o mais provável próximo secretário-geral do PS, agora ainda o é mais. Por aí, nada de novo.
O resto não é animador. Roseta ainda nem sabe se consegue ser candidata e já se queixa de tudo e de todos, o BE e o PCP já fazem guerra um ao outro para passar culpas da não coligação (que ninguém queria, verdadeiramente), é o previsto.
Já a eventual candidatura de Carmona seria no mínimo interessante…Pena não estar por Lisboa nesta altura.

terça-feira, 15 de maio de 2007

O pós-socrático

A candidatura de António Costa é uma candidatura inteligente. Por vários motivos, se ganhar Lisboa dá a Sócrates um bom fôlego para repetir nas próximas legislativas a maioria absoluta. Por outro lado, ao sair do governo no início do ciclo pós-estado-de-graça, António Costa posiciona-se como reserva imbatível para futuro líder do PS. Mas para lá chegar terá de fazer obra em Lisboa e ter a astúcia necessária para constituir alianças pós-eleitoriais entre as várias candidaturas da esquerda. Se conseguir criar essa plataforma poderá capitalizá-la para o eventual cenário nacional, no qual o PS pós-Sócrates dificilmente conseguirá a terceira maioria absoluta.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Razões para dizer bem da candidatura de Helena Roseta

1. A candidatura de Helena Roseta merece ser notada a sério, não pelo habitual entusiasmo da «Esquerda» que festeja com as derrotas desse perigoso direitista que é Sócrates (mesmo quando as ditas derrotas foram vitórias pessoais decisivas sobre a oposição interna), a mesma esquerda que alinha em rigorosamente tudo contra o governo e depois diz querer alianças camarárias sem ser capaz de enunciar qualquer projecto politico positivo para elas. Que obviamente não tem, como se vê nos programas que apresenta nas eleições e que os seus resultados medíocres reflectem.
2. O que torna interessante a candidatura de Roseta é ser realmente independente. Tem currículo próprio, experiência política própria, passado autárquico, conhece os partidos e a actividade cívica fora deles, em suma, é credível. Quem não gostar dos candidatos partidários, tem em quem votar.
3. Ainda é cedo para avaliar, e os sinais são contraditórios. Nem uma referência ao défice da CML (por sinal problema idêntico ao do país, nada a acrescentar ao que escrevi no Esplanar), a conversa sobre uma união da Esquerda como se fosse o PS a impedi-la (idem, como agora se comprova), a sugestão de processos disciplinares que no PS não há mesmo quando deveria haver (Felgueiras), uma pessoalização vaga, sem indicar se é candidata só para o biénio intercalar ou se tem um projecto mais longo, o que fará diferença na hora de avaliar a lista e o programa. Mas o princípio da candidatura depois de Sócrates não lhe ter respondido (como era sua obrigação, e fácil, dada a ideia da «frente» ser inviável), mais a mais sem o alegrismo de se candidatar a dizer mal «dos partidos» mantendo-se no lugar que um deles lhe dá, é sério e merece crédito. Por aí continue, na sua regeneração local tão necessária, os partidos, sobretudo os de poder e não apenas de contestação vácua, demagógica e oportunista, têm muito a ganhar com a concorrência de independentes a sério.
4. Mesmo para quem, como eu fiz no Esplanar, defende que Lisboa requer mudanças que a articulem com as políticas nacionais (coisa em que Roseta parece não acreditar), as notícias que dão António Costa como provável candidato do PS são preocupantes. Como diz Medeiros Ferreira (em grande, uma das raras vozes de Esquerda que deplora a violência ilegal anti-democrática como a que agora se ensaia em França, tal como se tenta em Portugal), o seu lugar no governo é demasiado importante para esta dança de cadeiras. Perdida uma boa candidata (autónoma) como seria Roseta, melhor seria que não se criasse um problema no governo para resolver outro na CML. A ver vamos. Para já, no entanto, o que conta é que, com os partidos responsabilizados e com independentes credíveis, a abstenção passa a ter menos justificação.