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terça-feira, 22 de setembro de 2009

As pífias de Cavaco

É impressão minha ou o editorial do Público revela um José Manuel Fernandes (JMF) um pouco acossado? JMF vê Fernando Lima descartado como uma fralda de bébé, e fica nervoso a pensar que vai sobrar para ele. O tão adorado Cavaco, por JMF endeusado ao longo dos anos, parece ter-lhe deixado uma bata quente a queimar-lhe as mãos. "Ah!, que ingratidão", pensa, e rosna qu'isto não fica aqui. É assim..., os fretes têm destas coisas...
Mas ficam-me ainda umas pequenas questões. JMF diz que gosta de factos, e enuncia alguns; diz no primeiro que "Dados fornecidos por uma só fonte que se quer manter anónima não são notícia no PÚBLICO." falando do que se passou há 17 meses. É impressão minha ou esses mesmíssimos dados foram publicados 16 meses depois? Um facto que JMF não refere.
Outra: diz JMF que "E ninguém perdoará se se perceber que as suspeitas ou não existiam, ou não tinham fundamento, ou eram simplesmente paranóicas.", presume-se portanto que JMF perdoará, porque não percebeu. Ou será que percebeu? E se percebeu porque raio publicou a notícia?
Nisto, em França o "Affaire Clearstream" começou a ser julgado nos tribunais. Há paralelos interessantes (à suivre...).

sábado, 16 de junho de 2007

Dizem que é uma espécie de jornalismo

O país já discutiu muito o "caso DREN". O que vem nos jornais é, nestes episódios, central para a leitura pública que deles é produzida, e quem sabe como isto funciona, sabe que as histórias são muitas vezes, como se costuma dizer, "mal contadas". Não interessa para o caso. Independentemente do que possamos dele pensar, há todavia algumas coisas que julgamos difíceis de encontrar escritas, ou limites que pensamos quase impossíveis de serem ultrapassados. Hoje, sexta-feira, no "Público", José Manuel Fernandes (JMF) escreveu coisas que não podemos deixar de considerar de uma extraordinária boçalidade.
JMF tem, claro, direito a tudo: a pedir a demissão de tudo e todos, a atribuir isto e aquilo ao Ministério da Educação (ou qualquer outro Ministério), como faria qualquer transeunte que percebesse tanto de política como eu de bijouteria (ou seja, nada, sem desprimor para com o respectivo métier); afinal, com a "qualidade" das análises a que nos habitou nos últimos anos, já mesmo nada é de espantar. Mas confesso que estranhei como fora possível, no editorial do "Público" - escrito a propósito da entrevista dada na quinta-feira por Margarida Moreira ao "Diário de Notícias" -, JMF utilizar expressões como "a rotunda senhora" ou "a megalomania da senhora é proporcional ao seu volume".
Quando se chega ao ponto de evocar características fisionómicas de uma pessoa para a criticar, abandonámos o jornalismo de qualidade mínima e entrámos no populismo mais boçal.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Street-level analysis

«(...) mesmo se todas as políticas fossem as correctas, nenhum iluminado, nenhum "novo Marquês", mudaria o país por decreto. O problema reside, como sempre, nos portugueses e na sua cultura de dependência e mão estendida, de fé no desenrasca e de preguiça face ao trabalho árduo e rigoroso. Aí o Governo só pode actuar pelo exemplo. Ora no que a tal toca...»

Estas são as palavras finais do editorial de José Manuel Fernandes do "Público" de hoje. O tom diz tudo: qual conversa de café ou de taxista, é a vitória do "achismo", do senso comum, da generalização vaga e fácil que é antitética de uma análise séria. Mas isto se calhar era pedir demais.

sexta-feira, 2 de março de 2007

No suprises

No editorial do "P" de hoje, José Manuel Fernandes já abriu o livro dos grandes elogios a John McCain, o mais recente candidato do lado republicano às eleições americanas...