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sábado, 13 de março de 2010

Os insaciáveis (ou os outros que paguem a crise)

«No total, a REN atribuiu quase 3,2 milhões de euros em salários e prémios aos seus administradores, quer executivos quer não executivos [...]. Só em prémios, os gestores receberam, na totalidade, mais de um milhão de euros».

«Rui Pedro Soares, o antigo administrador da PT, envolvido na polémica tentativa de compra da TVI, recebeu em 2009, 1,533 milhões de euros de salários, dos quais 1,035 milhões são relativos a remuneração variável e prémios de gestão, anunciou a empresa».

«o CEO da eléctrica portuguesa [António Mexia] irá receber este ano um total de 3,1 milhões de euros [1,3 de salários + 1,8 de prémio plurianual de mandato]».

Antes, durante e depois da crise, de todas as crises, de que país for...

Nb: imagem da capa de n.º de Maio de 2009 da revista Sábado.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Ian Tomlinson, afinal, sempre foi agredido pela polícia londrina

Foi preciso a iniciativa da imprensa para se confirmar aquilo de que já se desconfiava: o cidadão Ian Tomlinson, que morrera de ataque cardíaco durante os protestos da cimeira do G20, foi agredido pouco antes de falecer pela polícia londrina. Tomlinson não era manifestante, estava a regressar do trabalho, uma banca de jornais na City londrina, quando passou por um dispositivo policial. Um dos polícias resolve dar-lhe bastonadas, sem que se perceba o motivo, pois a vítima limitara-se a caminhar para o seu destino. Nenhum dos outros polícias esboçou uma reacção de repúdio daquela violência despropositada. Este vídeo mostra como a vida duma pessoa pode ser tão insignificante para um poder cego e desumano. Após as evidências trazidas por outrém, o governo inglês lá concedeu os mínimos, uma investigação criminal.
Depois do assassinato inqualificável do electricista brasileiro Charles de Menezes, no rescaldo do ataque terrorista de 9 de Julho de 2006, repetem-se os desmandos policiais. É caso para dizer, onde pára o outrora aplaudido bobby inglês? Esfumou-se, com a bruma?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

São as lentes varilux que servem para ver ao perto, não é? Hã?

O risco sistemático dos portugueses desnudado num tête-a-tête entre o Banco de Portugal e o Banco Insular de Esperma. Moral da história: quem tem unhas toca guitarra... o mesmo é dizer, quem tem lata é da nata da sociedade. Bancos há muitos, seu espalerma!

Cortesia d'Os Contemporâneos, uma vez mais.