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quinta-feira, 19 de julho de 2007

Começa assim...

Poucos meses depois de eleitos, aqui em França, o presidente Sarkozy e a maioria de direita na Assembleia Nacional (com o governo de François Fillon), e a meio de Julho quando muita gente esta em férias, o Senado começa a discutir e a votar a nova lei dos serviços mínimos. Na prática é uma lei que limita o direito de greve. É uma lei assente na retóricada da "liberdade do trabalho", da "liberdade do comércio e da indústria", da "liberdade do ir e vir" (sic) e do "acesso aos serviços públicos" feita para criar mais constrangimentos à possibilidade de se fazer greve. Por exemplo todo o trabalhador que tenha intenção de fazer greve terá de dar conhecimento ao patrão com 48 horas de antecedência, sob risco de sanção disciplinar (artigo 5°, já aprovado no Senado). Ou ainda o pré-aviso de greve de um sindicato só pode ser depositado após uma fase de negociação com a entidade patronal. Os serviços mínimos obrigatórios a cumprir em caso de greve vão ser seguramente alargados. Tudo como seria de prever, ninguém pode dizer que não estava à espera este tipo de medidas.
Diga-se contudo que estas medidas não serão neste momento particularmente impopulares. O uso imprudente, para não dizer irresponsável, do direito à greve por parte dos sindicatos nos últimos anos (talvez nos últimos 40 anos, ou coisa do género), e em particular em sectores como os transportes que causam incómodo à população, criou um clima propício à aceitação deste tipo de medidas (o que foi aliás utilizado durante a campanha eleitoral). Esperemos que os sindicatos retirem daí as suas ilacções. Duvido. Sarkozy agradece.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

François Fillon

O blogue do mais que provável próximo primeiro-ministro de Sarkozy.