Três vidas ao espelho, P. D. Quixote, 2010, p. 206.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Dez mandamentos do emigrante semibárbaro (1)
Três vidas ao espelho, P. D. Quixote, 2010, p. 206.
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Daniel Melo
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ferreira de Castro e a emigração, ontem como hoje
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Nele participam estudiosos como Antônio Dimas, Maria Eva Braz Letízia, Bernard Emery, Eugénio Lisboa, Miguel Real, Artur Anselmo, Luís Crespo de Andrade e Maria Beatriz Rocha-Trindade.
A iniciativa, que decorre até 4.ª feira no Auditório 1 da FCSH-UNL, é organizada pelo Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com o Centro de Estudos Ferreira de Castro. O seu programa pode ser consultado aqui.
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Daniel Melo
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21:44
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quarta-feira, 17 de março de 2010
Três vidas ao espelho...
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Três vidas ao espelho é o 5.º livro que o escritor edita pelas Publicações D. Quixote e é-nos apresentado como um «romance alegre e reconfortante», «o elogio do emigrante português e dos contrabandistas da raia, que tiveram um papel crucial na economia das regiões portuguesas vizinhas da fronteira espanhola» (trecho da sinopse).
Quem ficou curioso pode ler esta recensão crítica de Rui Lagartinho (jornalista RTP) na revista Time Out ou sentir um cheirinho na oportuna pré-publicação pela revista A.23.
Com este evento o escritor covilhanense dá seguimento ao ciclo de apresentações iniciado na 11.ª edição das Correntes d'Escritas, tal como anunciei aqui.
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Daniel Melo
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domingo, 10 de janeiro de 2010
Emigração e memória

Este projecto integra a formação ao longo da vida do Programa Sócrates/Grundtvig da Comissão Europeia, através duma parceria entre instituições universitárias, associações de emigrantes e autoridades locais e regionais europeias de 4 países de emigração (Espanha, Grécia, Portugal e Itália) e um país de imigração (Bélgica). A apresentação dos depoentes pode ver-se aqui, a lista de entidades aqui e o relatório de síntese aqui.
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Daniel Melo
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quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Os emigrantes do vulcão


Imagens retiradas daqui (Orlando Ribeiro, 1958) e daqui.
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Cláudia Castelo
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
A vez do táxi
Como contraponto ao racismo ordinário dos taxistas de que se falava há uns dias aqui no peão, eu tinha duas histórias de taxistas portugueses para contar. Um, em Lisboa, onde acabava de aterrar
(esta história de ser peão não podia ser mais contrária à vida real das minhas viagens este ano, em que, num esforço de síntese, já vejo comboios a entrar em autocarros que entram em pistas de aeroporto)
e outro em Massy-TGV (estação de comboios perto do aeroporto de Orly).
Em resumo: eram dois emigrantes portugueses simpáticos; um libertou-me da antipatia de um cliente ordinário, o outro quebrou-me a monotonia do trânsito em Lisboa com uma conversa sobre como tinha emigrado clandestinamente para França em 1967 ou 68.
(Há muitas histórias de imigrantes assim, muitos são taxistas, e eu estou com esta conversa não para dizer bem dos taxistas em geral, mas para dizer bem dos emigrantes portugueses de que nunca ninguém diz bem. Cada vez mais os vejo, àqueles que vieram, à distância destes 30 ou 40 anos, como determinados, valentes, épicos, todos os adjectivos que dariam grandes portugueses. Com o seu lado ordinário, racista, às vezes, certamente.)
Estive entretanto em Itália, onde o governo caiu e entretanto se está a tentar recompor, embora, infelizmente, pareça estar condenado a prazo e com ele a esperança que levantou. Apanhei um táxi na estação de Pisa, porque havia greve de comboios e não havia esperança já de apanhar o comboio que havia de me levar ao avião da easyJet.
(Os tipos da easyJet acham que são espirituosos e mandam o pessoal de bordo dizer umas piadas. Ontem disseram que estávamos a chegar a Paris em inglês e que Paris era uma "city of love, life and glamour". O pessoal parisiense que ia no avião olhou uns para os outros com aquele ar arrogantemente adequado à situação. Não é que não haja love, life e glamour, mas o pessoal vive em Paris como toda a gente, quer dizer, anda de metro, apanha com o patrão chato e a burocracia todos os dias, não sei se estão a ver.)
Em suma: na estação de comboios de Pisa havia um táxi novo modelo. É o carro normal, guiado por um imigrante, que se transforma em táxi quando a bicha para os táxis está demasiado grande e algumas pessoas se arriscam a perder o avião.
Foi caro, não deu para grandes conversas, mas foi muito útil. Uma profissão de futuro, muito europeia dos nossos dias.
(desculpem o desordenado do discurso, mas tenho andado em trânsito e isso afecta-me de uma maneira qualquer)
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andre
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