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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fausto completa a sua trilogia da deambulação lusíada

Chama-se «Em busca das Montanhas Azuis» e foi lançado hoje mesmo. É o fecho da trilogia iniciada em 1982 com «Por este rio acima» e continuada com «Crónicas da terra ardente» (1994).

Quem quiser um cheirinho pode ouver aqui o primeiro single, «Velas e navios sobre as águas».

Mais informações na página facebook do artista.

Parabéns ao autor, e agora, vamos lá ouvi-lo com atenção!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Por terra adentro...

Neste fim-de-semana Fausto Bordalo Dias desvelou a última das obras que compõem a sua trilogia da «gesta marítima». Num elenco de 22 canções, as primeiras 8 eram retiradas do novo álbum (Por terra adentro?), cabendo a cada um dos álbuns anteriores 7 canções (além dum encore final, «Navegar, navegar», e mais houvera se o artista não tivesse subtilmente assumido o seu compreensível cansaço).
O concerto foi uma oportunidade única para se ouvir novas canções que vão decerto entrar no ouvido, e para recordar aquelas que já fazem parte dum repositório de revisitação crítica da expansão marítima portuguesa da época moderna.
O programa pode ser consultado aqui. Para quem quiser ler uma crítica do espectáculo pode ir aqui ou aqui. Para matar saudades, músicas do cantautor aqui. E para quem quiser ecoar estas músicas antológicas pode consultar aqui as respectivas notações musicais.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tour-de-force de Fausto no Festival Música e Revolução

«Fausto: a cantiga ainda é uma arma», por João Pedro Barros

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Um trio memorável

Foi memorável a série de 4 concertos que juntou Fausto, Sérgio Godinho e José Mário Branco em Lisboa e Porto no outono passado. Por várias razões: a projecção dos artistas e sua diversidade de estilos; a riqueza da selecção do repertório (combinando músicas de que cada um gostava, de si e dos outros dois, com inéditos individuais ou em parceria, além de José Afonso); a qualidade das letras, músicas e arranjos; a valia do alargado conjunto de músicos acompanhantes; o caloroso público intergeracional (pese a maior presença de cinquentões e sexagenários); a raridade deste tipo de encontro, após os momentos de comunhão revolucionária de 1974/5 (mas também do exílio parisiense, no caso de SG e JMB). E, last but not least, a pertinência da música de intervenção e da sua articulação com baladas e outras canções.
Por tudo isto, a adesão foi imediata e maciça: os concertos lotaram com antecedência; o duplo cd tornou-se, num ápice, disco de ouro e líder de vendas; a caixa cd+dvd segue de vento em popa, etc.. O registo dum desses «Três cantos» foi recentemente divulgado na RTP1, seguido do documentário Faz tudo parte, de André Godinho. Aquele permitiu perceber melhor as letras, certos detalhes, enquanto este último deu lugar às opiniões, memórias e imagens bem antigas dos cantautores.
Por tudo isto, faço votos para que os 3 se voltem a juntar. Se assim for, que em Lisboa seja noutra sala, no Coliseu, por ex.. Estive no 2.º concerto do Campo Pequeno e fiquei com a impressão de não ser um bom espaço para um concerto destes: os lugares são muito apertados, as vozes não se ouvem bem, é demasiado grande. E este voto que faço não é por saudosismo, mas sim pelo que expus acima.
Deixo-vos o alinhamento do espectáculo nas suas duas partes (repetido nos 2 cds), com links para o registo em concerto dalgumas delas (+na lista de Fernando Marques de 6/XII):
Travessia do deserto 2 Ser solidário
Como um sonho acordado 3 De não saber o que me espera
A barca dos amantes 4 Olha o fado
Mariazinha 5 Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Rosalinda 6 Foi por ela
Quatro quadras soltas 7 Que força é essa
Canto dos Torna-Viagem 8 Eu vi este povo a lutar (Confederação)
A ilha 9 Maré alta
Não canto porque sonho 10 Inquietação
O charlatão 11 Na ponta do cabo