quarta-feira, 20 de julho de 2011

O futuro europeu

Merkel dixit: «Ouço falar de expressões como ‘reestruturação da dívida’, ‘obrigações europeias’, ‘união de transferências’ e tudo isto dá a impressão que o assunto ‘Grécia’ [e] o assunto ‘euro’ podem ser postos do mesmo lado”».

Dêem as boas-vindas ao regresso da Grande Germânia. E despeçam-se da União Europeia enquanto é tempo. Sem grandes alaridos, que os tempos vindouros serão de contar estragos. É no que dão as grandes ilusões sobre países-chave da «construção europeia».

Para ver «motores da Europa» mais vale sintonizar a Fórmula 1 no Eurosport.

ADENDA: afinal, parafraseando Mark Twain, as notícias da sua morte (da UE) eram exageradamente infundadas. Mea culpa, mas foi no limite, quando o cenário mais provável era o da implosão. E, ainda assim, a solução não terá resolvido todos os principais problemas, a avaliar por esta notícia.

1 comments:

Anónimo disse...

Um dos autores do estudo sobre oportunidades de corrupção encomendado pela troika considera que a Assembleia da República não tem idoneidade para fiscalizar a execução das reformas de ajuda externa e sugere a contratação de um equipa internacional.

Em declarações ao DN, Paulo Morais justifica a acusação com os conflitos de interesses por parte dos deputados que acumulam funções no Parlamento "com lugares de administração ou consultoria de empresas que têm negócios com o Estado".

O relatório da organização Transparência e Integridade (TI), a que o DN teve acesso, aponta para a renegociação das Parcerias Público-Privadas, o pacote de privatizações e a reestruturação das Forças Armadas como oportunidades para actos de corrupção.

A DGERT tem por missão apoiar a concepção das políticas relativas ao emprego e formação profissional e às relações profissionais, incluindo as condições de trabalho e de segurança saúde e bem-estar no trabalho, cabendo-lhe ainda o acompanhamento e fomento da contratação colectiva e da prevenção de conflitos colectivos de trabalho e promover a acreditação das entidades formadoras.
Tudo uma grande mentira, as provas são dadas com o despedimento colectivo de 112 pessoas do CASINO ESTORIL
“Para Os Trabalhadores da empresa casino estoril no final se fará justiça, reconhecendo a insustentabilidade de um despedimento Colectivo oportunista promovido por uma empresa que, para além do incumprimento de diversas disposições legais, apresenta elevados lucros e que declara querer substituir os trabalhadores que despede por outros contratados em regime de outsoursing”.