Júlio Resende, que hoje faleceu, teve uma longa vida como artista plástico, com parte da sua obra ocultada pela nobre pintura: refiro-me à ilustração e bd para diários portuenses nos anos 40-50, com personagens como «Matulão e Matulinho», «O Fagundes Arrepiado», «O Senhor Freitas» e «O Feli-Feli». Para a revista O Papagaio fez uma bd adaptando Robinson Crusoe. Nada mau. Merece uma retrospectiva na BD Amadora.
Já o muralismo teve melhor sorte e grande acolhimento, em obras como a da «Ribeira Negra», no túnel para a Ponte D. Luís (Porto), este «Vida em família» (na Pasteleira, 1964), em Leça, Lisboa (Palácio da Justiça, Metro do Jardim Zoológico), etc. E viva o azulejo!
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