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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Novas da frente cultural: cinema e museus

Nem só de desgraças vive a política cultural tuga: acaba de sair a ansiada nova lei do cinema, que reformula o mecanismo de financiamento do cinema português, alargando à tv cabo a taxa audiovisual. Ainda assim, o governo descurou a auscultação de parceiros da sociedade civil, como a secção de Audiovisual do Conselho Nacional de Cultura. Para quem quiser ler algumas opiniões sobre os problemas de financiamento do sector pode ir aqui.
Outra boa notícia foi a inauguração do museu do motociclismo, em Faro, pelo Moto Clube de Faro.

sábado, 7 de janeiro de 2012

As melhores exposições de 2011 (cá dentro)

*****Esta é a minha lista pessoal das melhores exposições temporárias vistas em 2011. Tenho muito prazer em ter feito este post, relembrei-me de bons momentos. Não tem hierarquia, mas procurei listá-las da mais antiga à mais recente. Mais coisa menos coisa.

«A Perspectiva das Coisas. A Natureza-morta na Europa, 1850-1955» (Lx, FCG, acaba a 8/I). 2.ª parte duma grande mostra dedicada à natureza-morta, um tema recorrente na arte, mesmo na contemporânea, embora aqui em novos moldes. Este é o fim-de-semana final, gratuito! Com pintura, fotografia e cinema, Matisse, Picasso, Amadeu, Leger e muitos outros.

AmadoraBD 2011 (Brandoa, Fórum Luís de Camões, etc.). Este ano foi a 22.ª edição e uma das melhores de sempre, com mostras para a «Sociedade dos Humoristas Portugueses» (centenário), «O Humor na Banda Desenhada Internacional», «Os Peanuts, 60 anos» (Shultz), «Astérix entre os Portugueses», «As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy», etc.

«Adelino Lyon de Castro – O Fardo das Imagens (1945-1953)» (Lx, Museu do Chiado). Foi, pelo menos para mim, uma das grandes revelações na fotografia portuguesa, após a descoberta de Fernando Lemos, Costa Martins e Vítor Palla. O irmão do editor da Europa-América produziu, entre 1945 e 1953, um impressivo trabalho de cruzamento entre reportagem social e fotografia artística. É o negativo do Portugal de Salazar, um país na labuta diária, trabalhando no duro, ou descansando nas pausas possíveis, com uma grande força humana. O sempre atento crítico Alexandre Pomar faz uma avaliação muito severa desta mostra (vd. I, II, III, IV, V, VI e VII). Seja como for, a comissária tem provas dadas e, para uma boa parte das pessoas, foi a hipótese de descobrir um grande fotógrafo.
«Colares 100 anos da Região Demarcada 1908-2008» (Colares, Adega de Colares). Mostra com fotos, garrafas e rótulos de garrafas antigas, pequena mas interessante. Devia haver mais mostras destas, sobretudo com o bónus de se poder adquirir algum do néctar elogiado no final!

«Humor em Sustenido», de Zé dalmeida (Lx, Galeria Novo Século). Uma antológica do Zé dalmeida é sempre um acontecimento. Ainda por cima quando o ‘tema’ é a música (piano) e aquela ironia terna ainda nos consegue surpreender.

«Duchamp: A Arte de Negar a Arte» (Évora, Fundação Eugénio de Almeida). Um espaço recente com uma programação muito interessante, que consegue preencher muito bem um espaço relativamente pequeno. Bom trabalho nos catálogos.

«Linha de Montagem», de Miguel Palma (Lx, CAM-FCG). Uma surpresa bem agradável, a desta maluquinho pelas engenhocas, com uma certeira ironia do maquinal.

«Ver a República» (Coimbra, Museu da Ciência). Uma boa mostra documental, dispersa por 3 espaços, com boa apresentação e textos. Uma abordagem diferente, mais temática.
«A Voz das Vítimas», de Fundação Mário Soares, IHC-UNL e ANAM (Lx, Antiga Cadeia do Aljube). Uma excelente mostra de denúncia da repressão política do salazarismo. Além da componente científica, de sistematização de informação sobre o sistema prisional e repressivo, dá espaço às vítimas, pela encenação da sua vida nas prisões e a escolha dum conjunto de documentários audiovisuais com testemunhos de ex-presos políticos. A parte de reconstituição é preciosa, o design excelente, com lettring inspirado no logo de João Tito Basto para o ex-Movimento Cívico e actual Associação Não Apaguem a Memória!. Infelizmente o catálogo não está à altura da mostra, é muito antiquado e sem recurso ao multimédia, quando devia ter sido aproveitado o trabalho de levantamento de Diana Andringa para criar um documento incontornável para memória colectiva, em especial para aqueles que não puderam visitar a mostra. Valha-nos o site oficial, bastante exaustivo. Esperemos que fique para sempre.

«Muros de Abrigo», de Ana Vieira (Lx, CAM-FCG). Uma interrogação irónica e terna sobre a infância. Uma revelação para quem não conhecia bem o trabalho desta artista plástica.
A finalizar, vale a pena referir uma mostra permanente.
«Segredos da luz e da matéria» (Coimbra, Museu da Ciência). Uma exposição permanente muito bem feita, num museu que tem acumulado prémios internacionais.

Para uma agenda futura recomendo visitas ao site Galerias de Arte em Portugal.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Lá vai ela, formosa e segura


Uma interessante exposição, mesmo para quem não é fã, esta das Scooters da Colecção João Seixas, no MUDE - Museu do Design e da Moda, em Lisboa (junto ao Arco da R. Augusta), até 24/X.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Visitar museus via Internet

Como modo de prolongar a sua atractividade, alguns museus disponibilizam pequenas maravilhas nos seus sítios de Internet. Eis alguns deles, numa escolha recente de João Pedro Pereira:

>Museu do Louvre (vídeos explicativos de certas obras, passeios em 3D por zonas do museu, pequena revista on line, mini-sites temáticos)

>British Museum (com muitas páginas de temas abrangentes)

>American Museum of Natural History (é deste museu o video em baixo)

>San Francisco Museum of Modern Art (vídeos com depoimentos e entrevistas de artistas, remissão para sites sobre obras ou artistas; também tem este blogue)

>Museus dos Coches (vistas panorâmicas da colecção)