É fácil: basta estar contra o status quo, que cidadãos comuns em centenas de cidades de todo o mundo se mobilizem com o único propósito de se manifestarem pacificamente contra a actual crise geral, causada pela depradação financeira e pela demissão dos políticos de turno. Um movimento que vem de trás, do Cairo a N. York.
Para a tv é um retrato demasiado 'parado' e pouco apelativo, então bora lá pegar em incidentes despoletados por um grupo de 40 indivíduos em Roma (ap. noticiário da RTPi e RTP2) e fazer deles a entrada-chamariz sobre o assunto. E ainda se admiram por haver cada vez mais pessoas desinteressadas dum canal público tal como ele tem sido (que não do serviço público, coisa distinta).
Felizmente, nem todos os media afinam pelo mesmo diapasão. A coisa é já tão óbvia que não dá para menosprezar como antes: isso mesmo surge bem ilustrado em «Os ‘sem poder’ estão a fazer História», entrevista a Saskia Sassen, estudiosa da globalização.
2 comments:
É por situações como esta que nem sequer vejo TV. Nem RTP nem canal nenhum. Para mim, actualmente, a televisão é um objecto que está ali ao lado a enfeitar. Nem ligada à tomada está. Passo bem sem ela.
Infelizmente, é recorrente o sensacionalismo fácil na tv portuguesa.
Quiçá por masoquismo, ainda oiço um ou outro telejornal, e, entrevistas como a que agora decorrem, a do ministro Vitor Cortar.
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