quinta-feira, 17 de maio de 2007

Política nacional para uma cidade-estado

A candidatura de António Costa à CML é sinal de que o PS se vai empenhar naquilo que é a sua obrigação: vencer a CML com maioria absoluta. Tal como no país em 2005, o estado das finanças e o comportamento dos outros partidos recomendam isso mesmo. Pena é que tenha de se prejudicar o governo, e por arrasto o Tribunal Constitucional. Quanto a António Costa, que deixa o governo pela CML como em 2005 deixou o Parlamento Europeu pelo governo, se já era o mais provável próximo secretário-geral do PS, agora ainda o é mais. Por aí, nada de novo.
O resto não é animador. Roseta ainda nem sabe se consegue ser candidata e já se queixa de tudo e de todos, o BE e o PCP já fazem guerra um ao outro para passar culpas da não coligação (que ninguém queria, verdadeiramente), é o previsto.
Já a eventual candidatura de Carmona seria no mínimo interessante…Pena não estar por Lisboa nesta altura.

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