Este ano, o Outono. Primeiro, a luz na praia a enfraquecer, o mar parado, depois da energia estival e antes das tormentas do Inverno. No dia seguinte, chuva forte. E logo as manhãs límpidas, a geada.
O cinema a chegar, ainda não ao circuito comercial, mas aos festivais. E, na Festa do Cinema Francês, Téchiné, Ma saison préférée.
Cineasta da minha juventude, intenso, carregado de subtilezas misteriosas e questões sexuais, mas também, vejo agora, o lado neurótico, os argumentos um tanto incongruentes e as personagens no limiar do patético. E porque não? Um autor que se coloca em causa.
Começos combinados do tempo e da natureza.
E agora, vamos ao Doc.
4 comments:
Credo, qd Sofia, Téchiné à mistura com bombeiros militares brasileiros!!! Lá se vão as subtilezas misteriosas... e as questões sexuais tomam uma dimensão quase "hard core".
Olha que não, qdo André. Sexo e bombeiros não deixam de combinar e o Fluminense quase que tem uma subtileza misteriosa.
o maior disparate, que não consigo entender MESMO, é porque duas entidades decidem promover em datas simultaneas, na mesma cidade, eventos de cinema dedicados ao MESMO tipo de público.
não sei de quem é a culpa, mas é totalmente absurdo.
(nb - não vivo em lisboa, e MESMO assim impressiona-me)
Também não percebo este tipo de sobreposições, embora no caso do Festival francês, ele se realize também noutras cidades que não Lisboa.
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