Nb: para quem quiser saber realmente que regime salarial vigora na Holanda, Noruega e Inglaterra pode ler este oportuno post.
domingo, 30 de outubro de 2011
Crise temporária deve tratar-se com empobrecimento estrutural?
Posted by Daniel Melo at 19:30 6 comments
Labels: crise política, demagogia, desigualdades construídas pelo Estado, governo, neoliberalismo, Pedro Passos Coelho, salários
sábado, 29 de outubro de 2011
Todo o Tintin em poucos segundos
Posted by Daniel Melo at 00:01 0 comments
Labels: cinema de animação, Steven Spielberg, Tintin
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A não perder: Apocalipse da II Guerra Mundial (hoje, às 23h30, na RTP2)
Quem não puder ver pode ir ao blogue Segunda Guerra Filmes, que tem tudinho!
Posted by Daniel Melo at 22:45 3 comments
Labels: Documentário, Guerra, II Guerra Mundial
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
O Professor de Física que não acreditava no aquecimento global
Podem ler a história toda no New York Times, ou ver a peça do Jon Stewart aqui em baixo - que tem muito mais piada.
Posted by Zèd at 21:42 0 comments
Labels: aquecimento global, ecologia, Jon Stewart
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Com a verdade m'enganas
Posted by Daniel Melo at 20:55 0 comments
Labels: Ai Portugal Portugal, cartoon, humor
domingo, 23 de outubro de 2011
Dia da libertação foi celebrado hoje na Líbia, enquanto a Tunísia se estreava em eleições livres
Posted by Daniel Melo at 22:12 0 comments
Labels: democratização, ditaduras, eleições, Líbia, Tunísia
sábado, 22 de outubro de 2011
Europa deixa de ter terrorismo interno
Parecia impossível, mas aconteceu: a intransigente ETA assumiu o fim dos seus actos de terrorismo em Espanha. Parte da proeza deve-se a Zapatero, que sai em queda no seu segundo mandato mas que foi quem deu o pontapé de partida para negociações em 2006.
Posted by Daniel Melo at 22:22 0 comments
Labels: Espanha, Espanha/ Politica, Terrorismo
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Ainda sobre a justiça do último aperto de cinto, Nicolau Santos em grande forma
Não há alternativa? Há sempre alternativa mesmo com uma pistola encostada à cabeça. E o que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse, de forma incondicional, ao lado do povo que o elegeu e não dos credores que nos querem extrair até à última gota de sangue. O que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse a lutar ferozmente nas instâncias internacionais para minimizar os sacrifícios que teremos inevitavelmente de suportar. O que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele explicasse aos Césares que no conforto dos seus gabinetes decretam o sacrifício de povos centenários que Portugal cumprirá integralmente os seus compromissos - mas que precisa de mais tempo, melhores condições e mais algum dinheiro.
Mas V.Exa. e o seu ministro das Finanças comportam-se como diligentes diretores-gerais da troika; não têm a menor noção de como estão a destruir a delicada teia de relações que sustenta a nossa coesão social; não se preocupam com a emigração de milhares de quadros e estudantes altamente qualificados; e acreditam cegamente que a receita que tão mal está a provar na Grécia terá excelentes resultados por aqui. Não terá. Milhares de pessoas serão lançadas no desemprego e no desespero, o consumo recuará aos anos 70, o rendimento cairá 40%, o investimento vai evaporar-se e dentro de dois anos dir-nos-ão que não atingimos os resultados porque não aplicámos a receita na íntegra.
Senhor primeiro-ministro, talvez ainda possa arrepiar caminho. Até lá, sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes.
Posted by Daniel Melo at 21:21 0 comments
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Glamour e História
Mas não é a árvore que comemos e não é dela que nos lembramos na hora de comer, dos seus múltiplos ramos que não deram frutos, dos múltiplos frutos que nela ou no chão aprodeceram. A história é a fruteira que alguns compõem com frutos escolhidos. São esses, e apenas esses, os frutos cheios do glamour da História.
Paulo Varela Gomes, «Glamour e História», Público, 15/X/2011, p. 3-P2.
Posted by Daniel Melo at 22:02 0 comments
Labels: citações, História, Paulo Varela Gomes
Portugal na corrida ao Nobel da Física 2011
Este ano Portugal será um forte candidato ao prémio Nobel da Física!
Depois da descoberta do átomo, do neutrão, do protão e do electrão, acabou de ser descoberto o Pelintrão.
E como se caracteriza o Pelintrão?
O pelintrão é um tuga sem massa e sem energia, mas que suporta qualquer carga!
(anónimo ou talvez não)
Posted by Daniel Melo at 21:55 0 comments
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Economia para totós
A austeridade é uma política ideológica mascarada de política económica. Ela assenta no mito, inteiramente falso, de que a despesa pública é um desperdício e uma perda de riqueza sem retorno e que não conduz a qualquer recuperação económica. Todavia, o Mundo é muito mais complicado e os factos, indesmentíveis, são os seguintes: os países social e economicamente mais equilibrados e que mais rapidamente saíram das respectivas crises foram aqueles onde houve um forte estímulo económico público, dado que nas presentes circunstâncias mais ninguém o fará e são aqueles onde há maior despesa em políticas sociais e maior equidade na repartição da riqueza.
Domingos Ferreira, «Economia para totós», Público, 19/X/2011, p. 39.
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EDP censura crítica à electricidade mais cara do mundo
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A censura da EDP foi feita ao comentário que Joana Couve Vieira pôs no site daquela empresa, onde deixava link para uma página do facebook que ligava a uma reportagem crítica do plano nacional de barragens (actualmente parece que está indisponível, vd. esta notícia). A reportagem em apreço passou no programa Biosfera, da RTP2, a 12/X/2011 e pode ser vista em «Tudo o que precisa de saber - A fraude do plano nacional de barragens». Segundo peritos no assunto, as novas barragens em construção, incluindo a do Coa, custarão uma pipa de massa e terão um saldo energético nulo. O seu custo representa 20% do empréstimo da troika e 10% do aumento futuro na factura da electricidade. É por estas e por outras que os programas de ambiente são praticamente inexistentes na tv portuguesa. É que importunam interesses muito fortes.
Posted by Daniel Melo at 22:22 0 comments
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
A crise quando nasce é só para o mexilhão: JVV despede-se mas auto-indemniza-se em €12 mil por mês durante 2 anos
Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE. É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego. Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a benção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas, voltemos à nossa história...
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.
Posted by Daniel Melo at 22:11 0 comments
Labels: caso do demissionário que se auto-indemniza (Vasconcelos ERSE), citações, crise política, desigualdades construídas pelo Estado, elites, Ética
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O PREC de Passos Coelho
Posted by Daniel Melo at 22:11 0 comments
Labels: citações, demagogia, desigualdades construídas pelo Estado, funcionário público, neoliberalismo, orçamento de Estado, política financeira
sábado, 15 de outubro de 2011
Os 40 de Roma: como ser 'representativo' no meio de milhões?
Posted by Daniel Melo at 22:33 2 comments
Labels: demagogia, democracia participativa, democratização, globalização, manifestação, serviço público, televisão, Vida sem TV
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
A circulação transatlântica dos impressos e a globalização da cultura no século XIX (agenda)
Posted by Daniel Melo at 22:44 0 comments
Labels: agenda cultural, cultura de massas, globalização, leitura, Universidade Nova de Lisboa
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Calar ou falar, eis a questão (hei, tu, não fiques a falar só para o télélé)
Posted by Daniel Melo at 21:12 0 comments
Labels: democracia participativa, manifestação
domingo, 9 de outubro de 2011
Do Cairo a Nova York, da praça à internet
Estamos com vocês nesta luta pela democracia real. Juntos podemos acabar com a corrupção e o aprisionamento de nossos governantes pelas corporativas e ricas elites, e manter os nossos políticos responsáveis para servir o interesse público. Estamos unidos - o tempo de mudança chegou!
São já 150 cidades que aderiram a este movimento pela democracia participativa e em defesa do bem comum.
Posted by Daniel Melo at 21:10 0 comments
Labels: democracia participativa, democratização, petição online, terceiro sector
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Ciência: Parlamento Europeu diz como deve ser pela voz da nova geração
Posted by Daniel Melo at 00:07 0 comments
Labels: ciência, parlamento, política de investigação, UE
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Citações
Tenho o raro privilégio de ser citado por Manuel Loff, numa recensão que ele faz da biografia do Salazar de Ribeiro de Meneses na Análise Social, por uma frase que nunca escrevi numa recensão minha que foi publicada há meses no Público ! E logo na primeira frase do texto. Loff dá-me a paternidade do título dado à entrevista de Ribeiro Meneses feita por Maria José Oliveira.
Não vejo bem porquê tenho esta sorte e porquê o autor quer que eu tenha escrito isto. Parece-me que o Manuel Loff dá-me intenções que não penso ter. Dando-me uma frase que nunca escrevi, Loff pode assim pôr-me, parece, no réu dos culpados que participaram na, e vou citar sem tentar enganar-me, "tão boa aceitação" que obteve o livro do Ribeiro de Meneses. Bem relendo o meu texto, não me revejo nisto, mas isto pode ser debatido com verdadeiras citações.
E que não me parece oportuno iniciar um debate fazendo escrever coisas à pessoas que nunca as escreveram.
Apesar de esta falta de rigor (o que é sempre problemático para os historiadores), aqui está a continuação de um debate que deverá continuar.
Posted by Victor at 13:05 1 comments
Labels: Manuel Loff, Ribeiro de Meneses, Salazar
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Foi por desatinos como este que há 101 anos houve marosca
Posted by Daniel Melo at 10:05 0 comments
Labels: cartoonista Antero, combate à corrupção, humor, República, revolução
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Mário Alberto (1925-2011), o cenógrafo iconoclasta
«Morreu o cenógrafo Mário Alberto, fundador de A Barraca», notícia da LUSA
Posted by Daniel Melo at 22:11 0 comments
Labels: crítica social, humor, in memoriam, obituário, Teatro, teatro de revista
Tanta compreensão está bastante ao lado da questão...
Posted by Daniel Melo at 22:10 0 comments
Labels: crise política, EUA, política económica
domingo, 2 de outubro de 2011
Quem é mais expedito, Álvares Cabral ou a Rainha de Inglaterra?
sábado, 1 de outubro de 2011
Para memória futura
Posted by Daniel Melo at 01:10 0 comments
Labels: direitos sociais, iconografia, manifestação, neoliberalismo, trabalho