As 100 bombas lançadas pelos 60 F-16 israelenses, que mataram ao menos 230 pessoas e deixaram mais de 700 feridas, poderia ter motivação política? Como o Pedro Doria, eu não descarto esta possibilidade. Na última sondagem com vistas às eleições de fevereiro, o Kadima (de centro e no governo) ficaria com 26 das 120 cadeiras do Parlamento, enquanto o Likud (de direita e na oposição) arrebanharia 32. Antes, estavam praticamente empatados. E a melhor forma de se vencer eleição em Israel é não se mostrar fraco perante os "terroristas palestinos". Este foi o mais violento ataque de Israel à Gaza desde que foi conquistada na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Claro que é condenável as hostilidades do Hamas, com disparos de mísseis Qassam contra o sul de Israel. Mas também é condenável a reação desproporcional da Força de Defesa israelense contra os palestinos. Principalmente, se este ataque devastador teve "apenas" uma finalidade político-partidária, onde inocentes (crianças e mulheres) civis também se tornaram vítimas dessa monstruosidade. Só imaginar isso, seria nojento demais pra qualquer pessoa minimamente civilizada. Fonte.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Gaza pode ter sido vítima da política partidária israelense
Posted by Sappo at 03:04
Labels: Conflito Israelo-Palestino, Hamas, Israel, Palestina
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2 comments:
Um blogue que muito estimo,
http://www.tinyrevolution.com/
diz com trágica graça:
"Bombing Gaza is Israel's version of "Yes We Can!" "
Bela dica, L. Rodrigues.
Já lá fui.
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