Este documento, aprovado em assembleia geral das Nações Unidas, contém os direitos básicos duma vida condigna para todos, incluindo direitos civis, sociais e culturais (sem discriminação de religião, «raça», cultura, convicções políticas), defesa da democracia, etc..
O mais difícil tem sido passar das palavras aos actos.
Nesse sentido, a Amnistia Internacional apela aos governos para que a efeméride "seja uma data de acção e não apenas de celebração". A AI dá o exemplo, com a sua iniciativa Maratona de Cartas, procurando que o maior n.º de cidadãos enviem 5 apelos urgentes em nome de 5 vítimas dos direitos humanos que precisam da solidariedade alheia (realizará ainda outras iniciativas).
Além dum programa de comemorações a decorrer ao longo do ano, a UNESCO lançou um n.º especial da sua revista SHS views. A última SHS views uma entrevista a Fanie du Toitao, director do Institute for Justice and Reconciliation in South Africa, think tank sul-africano distinguido com o UNESCO Prize for Peace Education (vd. "Social justice is about making concrete decisions"). A revista inclui ainda o calendário das iniciativas da ONU.
Em Lisboa, a Casa do Alentejo celebra a efeméride no dia 11 (18h), com Baltazar Garzón discursando sobre «A Declaração Universal: Guantánamo, Argentina, Chile e uma nova consciência cívica». A apresentação caberá a José Saramago, homenageado na véspera, por ocasião dos 10 anos do Prémio Nobel da Literatura (vd. aqui).
A imagem é retirada deste site brasileiro dedicado aos direitos humanos, também com muita informação útil.
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