Nunca fui a Luanda, mas o mercado Roque Santeiro tem, para mim, uma representação de local imaginário (tal como as favelas do Rio, ou, noutra versão, as ilhas artificiais em formato de Torre Eiffel no Dubai). Consigo imaginá-lo como uma enorme feira do Relógio, ou antes como os mercados de rua entre Camarate e a Apelação, onde peixes estripados jazem ao lado de galos viventes entre ténis de catechu fedorentos.
Li que o mercado vai acabar, mudar de sítio e todos se queixam, feirantes e consumidores. O sítio é longe para uns e outros e, ambos, terão uma vida muito mais difícil sem ele.
Como será o novo mercado Roque Santeiro?
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