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Este estudo contraria as estimativas oficiais do governo dos EUA, o qual sustentava que os biocombustíveis afectavam os preços alimentares em apenas 3%.
O mandatário da ONU para o direito à alimentação, Jean Ziegler, já há vários meses que vinham denunciando a situação (vd. aqui).
E agora, o que dirão os neoliberais que teimavam em refutar o que muitos já suspeitavam? Voltarão a assoprar para o ar, como de costume?
Fonte: PEIXOTO, Margarida (2008), "Banco Mundial pede redução de subsídios aos biocombustíveis", Diário Económico, 7/VII, p. 14.
Nb: imagem de cartoon de Miel retirada daqui.
Nb: imagem de cartoon de Miel retirada daqui.
2 comments:
É a especulação. Não são os biocombustiveis per si.
Claro que não foram os biocombusíveis per si, mas o facto é que o seu incentivo (subsidiação oficial em muitos países, incluindo na União Europeia) levou a que os recursos alimentares (e espaços de cultivo) diminuissem significativamente e, com isso, tornou viável a especulação.
Concerteza.
A provocação aos neoliberais tem a ver com isso, é que eles diziam que não havia especulação nenhuma nem concorrência nenhuma entre produções.
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