Segundo a Wikipédia, a Revolução do Jasmin é também conhecida pela "Revolta Sidi Bouzid" ou "Intifada de Sidi Bouzid". E porque não a "Intifada do Jasmin"? Intifada é um levantamento popular, e esta é-o na mais genunina das formas. Mas, por trágica que seja - e é - a morte de Mohamed Bouazizi, há algo de poético nesta revolta que começa pelo acto desesperado de um homem que se imola pelo fogo e acaba na queda da ditadura de Ben Ali. Se esta revolta se vai transformar em revolução é o que vamos ver nos próximos tempos. E já agora uma pequena questão acessória que me parece interessante: Qual a importância das revelações da Wikileaks sobre o regime de Ben Ali no desencadear desta revolta? Há pouco ouvi Mansouria Mokhefi (especialista em política do Margrébe) na BFM TV referir que as revelações da Wikileaks foram largamente retomadas pela blogosfera tunisina. Haverá uma ligação entre as duas coisas?
sábado, 15 de janeiro de 2011
A Intifada do Jasmin (e a Wikileaks)
Posted by Zèd at 23:10
Labels: África, contestação social, democratização, liberdade, Política, povo, revolução, Tunísia
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1 comments:
Que venham mais intifadas como esta.
E que seja a Wikileaks a atirar a rimeira edra.
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