quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dos homens e dos deuses

Nas montanhas da Argélia, um profundo discernimento, um tempo de reflexão conjunta, mostra-nos o filme Dos homens e dos deuses. Uma comunidade de monges que ameaçada por um grupo terrorista, encontra na urgência de uma decisão, partir ou ficar, tempo para pensar, para resolver em conjunto; que ao descontrolo da violência responde com a serenidade possível, assumindo a um tempo toda a impotência humana e a recusa de uma interacção baseada em relações de poder. E numa situação «sem escolha», aqueles homens abrem espaço para uma alternativa.
Filme inspirador bem para lá das montanhas da Argélia, num tempo das decisões apressadas, da urgência das escolhas e, sobretudo, na crença do afunilamento da capacidade de escolha. Há sempre outro caminho.

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