Às 8h15 (horário local) do dia 6 de agosto de 1945, um artefato batizado como Little Boy (bem carinhoso, pois não?) explodia sobre a cidade japonesa de Hiroshima. O tal Little Boy era uma bomba atômica, com e 3,2 m de comprimento, 74 cm de diâmetro e 4,3 toneladas. A sua detonação (a 600 metros de altura) provocou um calor no centro da explosão de cerca de 5.000.000 de graus centígrados, bem próximo à temperatura do Sol. Em um raio de 2 quilômetros, todo ser humano que se encontrava em local aberto morreu quase que instantaneamente. As bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki (3 dias depois) mataram mais de 250.000 pessoas. Este foi maior crime de guerra desferido contra a Humanidade.
Para não esquecer o horror que foi a primeira "experiência" nuclear , vai aqui a canção “Rosa de Hiroshima” (letra de Vinícius de Moraes e música de Gerson Conrad, interpretação de Ney Matogrosso - Secos & Molhados – 1974).
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
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