Esta semana o lendário festival de Woodstock faz 40 anos. Entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969, centenas de milhares de pessoas se reuniram numa pequena localidade a 129 quilômetros de Nova York para 3 dias de sexo, drogas e rock'n'roll (aliás, esta expressão foi ali criada), onde estavam presentes quase todos os artistas da música pop da época. Uns dizem que foram cerca de 200.000 pessoas, outros entretanto asseveram que este número passou da casa das 500.000. Se há dúvidas quanto à exatidão deste número, uma coisa é certa: Woodstock marcou definitivamente o final de toda a inquietação hippie dos anos 60 e da contracultura. Foi na verdade o ocaso de uma geração, que queria transformar o mundo com flores, drogas, paz e amor. Mas, enfim, o sonho acabou e a Era de Aquárius ficou bem mais distante.
Para aqueles que queiram viver (ou reviver) alguns momentos do festival, vai aqui um site com tudo sobre Woodstock, aqui link para 15 vídeos e aqui o trailer do filme “Taking Woodstock”, de Ang Lee, que deverá estrear em final de setembro.
2 comments:
Os bons velhos tempos...
Mas eu pergunto-me - às vezes - qual foi o impacto do woodstock em Portugal debaixo de Salazar?
Quantos jovens portugueses têm papás e mamãs assim tão drogas, flores, paz e amor?
Olá, gdsantos.
Apesar dos salazarentos espalhados pelo mundo (Espanha, América Latina, Cortina de Ferro, por ex.), somos de alguma forma filhos daquela época. Além das questões comportamentais, as bases dos movimentos ambientalistas e pacifistas foram lançadas pelos hippies, que de maneira nada ortodoxa se opunham à pobreza, racismo, consumo exagerado da classe média e, enfim, ao capitalismo propriamente dito.
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