Ainda o fim de semana para ver a exposição de Lourdes Castro no Centro de Arte Manuel de Brito, Palácio dos Anjos.
Exposição pequena, sem as suas, e minhas favoritas, «caixas» de memórias (col. CAM), onde harmoniosamente convivem artefactos de um Portugal acanhado, quando Lourdes Castro vivia já numa Paris artística.
Em Algés estão as sombras recortadas, fotografadas, bordadas numa multiplicidade de técnicas e com um espírito muito Arts and Crafts, só que Pop e em plexiglass.
Também um vídeo, inspirada entrevista à RTP, em que a autora conta o início da sua experiência artística em «caravana» para a Alemanha (o mesmo vídeo estava na exposição sobre o anos 70 no CAM).
Do folheto da exposição as palavras de Maria Arlete da Silva: «Conheci Lourdes Castro em Paris nos finais do anos 60 e a sua atitude perante a vida, os seu despojamento das coisas materiais, o proporcionar felicidade aos outros com pequenos gestos e o seu contacto com a natureza influenciaram profundamente a minha maneira de ver o mundo. As casas onde morou eram lugares mágicos. Recordo o sótão onde morou em Paris porque apesar de muito pequeno e nele morarem e trabalharem duas pessoas, a artista e o seu marido René Bértholo, tudo estava devidamente estruturado para as necessidades do casal. Ao fundo um jardim de vasos, depois uma cama com um lençol bordado com os contornos dos corpos dos dois artistas. Numa parede estava inserida uma pequena mesa tendo desenhadas na parede as silhuetas sentadas do casal. Havia ainda uma zona de trabalho para cada um deles. Num armário uma colecção enorme de carimbos.»
Depois, em Março, outra exposição em Serralves da sua faceta gráfica no grupo KWY. E é bom ver mostras mais ou menos sistemáticas de uma artista maior como Lourdes Castro.
Exposição pequena, sem as suas, e minhas favoritas, «caixas» de memórias (col. CAM), onde harmoniosamente convivem artefactos de um Portugal acanhado, quando Lourdes Castro vivia já numa Paris artística.
Em Algés estão as sombras recortadas, fotografadas, bordadas numa multiplicidade de técnicas e com um espírito muito Arts and Crafts, só que Pop e em plexiglass.
Também um vídeo, inspirada entrevista à RTP, em que a autora conta o início da sua experiência artística em «caravana» para a Alemanha (o mesmo vídeo estava na exposição sobre o anos 70 no CAM).
Do folheto da exposição as palavras de Maria Arlete da Silva: «Conheci Lourdes Castro em Paris nos finais do anos 60 e a sua atitude perante a vida, os seu despojamento das coisas materiais, o proporcionar felicidade aos outros com pequenos gestos e o seu contacto com a natureza influenciaram profundamente a minha maneira de ver o mundo. As casas onde morou eram lugares mágicos. Recordo o sótão onde morou em Paris porque apesar de muito pequeno e nele morarem e trabalharem duas pessoas, a artista e o seu marido René Bértholo, tudo estava devidamente estruturado para as necessidades do casal. Ao fundo um jardim de vasos, depois uma cama com um lençol bordado com os contornos dos corpos dos dois artistas. Numa parede estava inserida uma pequena mesa tendo desenhadas na parede as silhuetas sentadas do casal. Havia ainda uma zona de trabalho para cada um deles. Num armário uma colecção enorme de carimbos.»
Depois, em Março, outra exposição em Serralves da sua faceta gráfica no grupo KWY. E é bom ver mostras mais ou menos sistemáticas de uma artista maior como Lourdes Castro.
Imagem: Sombra Projectada de Claudine Bury, 1964.
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