Foi um dos atacantes da geração de ouro do Benfica, os anos 60. Precisou de 3 épocas para se impor como titular, no lugar do outro grande José Águas. Jogou 12 épocas de águia ao peito, marcando 226 golos em 259 jogos. Arrumou as botas aos 42 anos, em 1980. Ainda prosseguiu como treinador. Faleceu agora, aos 71 anos.
Deixo aqui uma foto dele com o uniforme da selecção portuguesa, pois ele também a representou e bem, no Mundial de Inglaterra em 1966 e enquanto seleccionador nacional. Mais detalhes aqui.
4 comments:
Uma referência do Glorioso.
Sem dúvida.
Já agora, o jornal A Bola dedicou-lhe ontem um merecido dossiê.
Há homens que têm o seu lugar reservado no Olimpo. Enquanto o país vivia numa letargia, havia alguém que insistia em erguer o nome de Portugal aos olhos do mundo na saudosa década de ouro do futebol português - a época de 60. A epopeia de José Torres e dos amigos Coluna, Cavém, Germano, Águas, José Augusto, Simões, Eusébio e Costa Pereira foi gloriosa. A maneira despretensiosa e romântica como o torrejano representava a Selecção nacional é um exemplo para os dias de hoje. A Torre inabalável do castelo encarnado só sucumbiu perante o esquecimento, mas para já, a minha memória distingue claramente quem ajudou a alicerçar o SL Benfica e dar ânimo a tantos portugueses sedentos de auto-estima.
Bem! Obrigado pela sua bela síntese, Dylan.
Memória e reconhecimento, imperativos éticos. Mas seria bom que começássemos a fazer mais reconhecimento ainda em vida dos reconhecidos. Para tributos póstumos deveriam bastar os relativos a pessoas com saídas precoces.
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