Após a crise financeira de 2008, o Banco Central Europeu (BCE) passou a emprestar dinheiro aos bancos a taxas reduzidas, os quais por sua vez inflaccionaram as taxas para os empréstimos de que os Estados nacionais necessitam para sair da crise. É um círculo vicioso, que nem nos EUA ocorre, pois aqui apenas há um banco coordenador (o federal), que, por sua vez, é responsável pela contenção da inflacção e pelo crescimento, enquanto na UE o BCE apenas se preocupa com a inflacção e os défices nacionais. Estas são duas das razões porque a crise está a ser tão grave na Europa. E, por muito que se mude na regulação e conexos, falta mexer nesta parte nevrálgica.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Por fim, uma euro-manif
Há muito esperada, a euro-manifestação ocorrerá esta quarta-feira, sob o lema «Não à austeridade, prioridade ao emprego e ao crescimento». É promovida pelo European Trade Union Confederation e pelos 50 sindicatos nacionais nela filiados, que representam 30 países. A principal manif será em Bruxelas, havendo depois dezenas de manifs nos países destes sindicatos. Em Portugal, decorrerão no Porto e em Lisboa, por iniciativa da CGTP.
Posted by Daniel Melo at 22:16
Labels: crise económica, crise política, EUA, manifestação, Sindicatos, sistema financeiro (banca, UE
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1 comments:
Amanhã sim! Vou sentir-meeuropeu.
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