É fácil, basta ser-se católico convicto e, ainda assim, usar-se o preservativo. Ou, na versão ortodoxa light, achar que se pode fazer uma interrupção na operação antes do fogo-de-artifício. E por aí fora...
O título glosa um dos gagues da comédia teatral «Coçar onde é preciso», de José Pedro Gomes, ontem transmitida pela RTP1.
Não tive a oportunidade de ver a peça em 2005, quando correu os palcos do país, mas ela mantém toda a frescura. O texto ajuda, pois é 'intemporal': tudo gira em torno do que é ser "portuga". Desde as burocracias na Loja do Cidadão, passando pelos mirones, as tabuletas, o amor e a velhice.
A mim, fez-me lembrar alguns momentos desse inesquecível «O que diz Molero», também interpretado por José Pedro Gomes, além do António Feio.
Foram 90 minutos de deleite por um grande one man show. Tomara que regresse com outra peça assim.
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