quinta-feira, 21 de agosto de 2008

“Em nome da Mãe, da Filha e da Espírito Santo...”

Em nome da Mãe, da Filha e da Espírito Santo. Deusa nossa, proteja a nós, cristãs (…). Mãe nossa que estais nos céus…” As teólogas feministas nos propõem inverter, subverter a linguagem de gênero da liturgia católica. Pensam que, de tanto representar o Altíssimo com imagens masculinas e de excluir a mulher dos estamentos do poder religioso, das hierarquias católicas acabam por “violar a imagem de Deus nas mulheres”, apagando a parte feminina do Supremo Criador.

“A ordenação de mulheres é o primeiro passo para recomeçar a comunidade de iguais que Jesus queria. A Igreja se empobrece clamorosamente pela carência de uma contribuição feminina mais plena e responsável”, diz a freira María José Arana, doutora em História e autora do livro Mulheres sacerdotes, por que não?

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