sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Cesária Évora (1941-2011): sôdade
Voz quente, pé descalço, coração de embalar.
Posted by Daniel Melo at 22:42 1 comments
Labels: Cabo Verde, Cesária Évora, música, obituário
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Um justo tributo, também lá falarei sobre ciência para o futuro
A encerrar as comemorações, decorrerá pelas 17h, no Salão Nobre do Largo do Paço, a sessão pública de entrega do Prémio Victor Sá de História Contemporânea - 20ª edição, presidida pelo Reitor da Universidade do Minho. Esta sessão será precedida da apresentação de uma obra intitulada "O Mundo Continuará a Girar - Prémio Victor de Sá de História Contemporânea 1992-2011", numa edição conjunta do Conselho Cultural e do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória»), o qual tem dado um apoio importante na organização do evento.
Obra sobre maoísmo, de Miguel Cardina, vence 20º Prémio Victor de Sá
Miguel Gonçalo Cardina Codinha ganhou a 20.ª edição do Prémio de História Contemporânea Dr. Victor de Sá com a obra "Margem de Certa Maneira. O Maoísmo em Portugal: 1964-1974". O júri atribuiu menções honrosas aos trabalhos apresentados pelos investigadores Alexandra Patrícia Lopes Esteves, Frederico Martins dos Reis Ágoas e Sílvia Adriana Barbosa Correia. A concurso estavam 19 obras, numa das edições mais participadas de sempre deste prémio, o que demonstra quer o prestígio alcançado quer a vitalidade da historiografia portuguesa contemporânea.
Todos os premiados desta edição apresentaram a concurso teses de doutoramento. O júri do Prémio de História Contemporânea Dr. Victor de Sá foi presidido por Viriato Capela, professor catedrático de História da Universidade do Minho, tendo como vogais António Pires Ventura, da Universidade de Lisboa, e João Paulo Avelãs Nunes, da Universidade de Coimbra. O galardão atribuído periodicamente pelo Conselho Cultural da UMinho, de acordo com um regulamento próprio, teve origem na doação dos direitos de autor e de uma avultada verba em dinheiro por Victor de Sá.
Posted by Daniel Melo at 14:57 0 comments
Labels: agenda cultural, ciências sociais, Henrique Barreto Nunes, História, prémios, tributo, Victor de Sá
sábado, 3 de dezembro de 2011
Tributo a Luiz Pacheco (hoje, a não perder!)
Posted by Daniel Melo at 15:09 0 comments
Labels: agenda cultural, cinema documental, João Pedro George, livros, Luiz Pacheco, tributo
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Não habia nexexidade, ou shim?
Posted by Daniel Melo at 22:12 0 comments
Labels: editoras, Igreja católica, pornografia
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Para não esquecer que a autonomia universitária é um bem precioso e muito recente
«Cerimónia de Homenagem aos docentes demitidos das universidades portuguesas durante o Estado Novo»
Posted by Daniel Melo at 23:23 0 comments
Labels: ditaduras, Estado Novo, políticas da memória, retaliação política no emprego, tributo, Universidade
domingo, 27 de novembro de 2011
Já foi dança de terreiro, vadia, de salão, canção de vencidos, música reaccionária, música de emigrante: agora é património imaterial da humanidade
Não, não pode ser só isso, ou sobretudo isso. Tem que ser melhor.
Há uma encruzilhada de saber vivencial, de introspecção e interpelação colectivas, de pausa meditativa, de lirismo panteísta, de lugares vivos e vividos, de vozes singulares, que se construiu e persistiu.
A isso acresce, agora, a responsabilidade de passar das intenções aos actos, concretizando o Plano de salvaguarda integrada do património do fado, que esteve na base desta consagração da UNESCO.
Por tudo isso, estamos todos de parabéns, começando pelos seus feitores e apreciadores e concluindo nos organizadores da candidatura!
Ah, fadista!
Posted by Daniel Melo at 22:44 0 comments
Labels: cultura popular, cultura portuguesa contemporânea, fado, património, política cultural, tributo, UNESCO
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Banqueiro amigo, os governos estão contigo
Faça favor de escolher: temos em versão pimba confort ou em versão internacional excelence, aqui em tributo à Goldman Sachs (via Eduardo Febbro, correspondente em Paris da agência Carta Maior).
Posted by Daniel Melo at 20:24 0 comments
Labels: música, neoliberalismo, sistema financeiro (banca
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Um dia na rua
A 3.ª greve geral unitária em Portugal faz-se amanhã, contra o austeritarismo assimétrico.
Posted by Daniel Melo at 22:02 0 comments
Labels: CGTP, desigualdades sociais, governo, greve, justiça social, política económica, política social, sindicalismo, terceiro sector
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Fausto completa a sua trilogia da deambulação lusíada
Chama-se «Em busca das Montanhas Azuis» e foi lançado hoje mesmo. É o fecho da trilogia iniciada em 1982 com «Por este rio acima» e continuada com «Crónicas da terra ardente» (1994).
Quem quiser um cheirinho pode ouver aqui o primeiro single, «Velas e navios sobre as águas».
Mais informações na página facebook do artista.
Parabéns ao autor, e agora, vamos lá ouvi-lo com atenção!!!
Posted by Daniel Melo at 23:56 3 comments
Labels: agenda cultural, cultura portuguesa contemporânea, Fausto, música
O serviço público de radiodifusão: um governo sem soluções consistentes, só agenda político-ideológica
Diz-se que assim se segue o modelo inglês: nem isso é correcto, pois a BBC é completamente independente do governo em matéria editorial e institucional.
Mas o pior nem vem da comissão mas sim do governo: agora querem dar autonomia regional à RTP-Açores e à RTP-Madeira. Não chega já de instrumentalização e de desperdício de recursos? Dois canais nacionais não servem às regiões? Hoje soube-se que o governo quer que o canal interno que sobrevier (o outro principal será privatizado) seja sem publicidade nem informação, um nado-morto para acabar com qualquer serviço público de tv e dar mais dinheiro do bolo publicitário aos privados.
Resta-me dizer que até sou dos que sou a favor duma reforma profunda na tv pública, algo como uma semi-extinção, mas não assim. Eu proporia a extinção da RTP Memória (ninguém vê), a redução da RTP1, RTP2 e RTP-Internacional a um único canal, com um perfil resultante da fusão entre RTP2 e RTP-Informação, mas reforçado com serviço educativo e documentários, além de desporto diversificado. Já quanto à rádio, não me sinto suficientemente informado para opinar, embora considere que a Antena 1 e a Antena 2 têm bons programas, a questão é a sua divulgação.
Posted by Daniel Melo at 23:23 0 comments
Labels: governo, media, política de informação, políticas públicas, serviço público, televisão
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A escola Dan Brown ainda é literatura?
Há que ser justo: não foi esse o motivo da polémica iniciada pelo poeta e biblista Tolentino de Mendonça (sim, é ele o responsável pela nota crítica do Secretariado Nacional da Pastoral de Cultura*), mas sim a questão de se apresentar a interpretação do livro sobre o cristianismo como baseada em factos insofismáveis (e aqui acho legítima a intervenção em nome da Igreja católica). Esse sim, é o busílis: para alguns isso é desonestidade do autor (não da obra), enquanto para outros cada qual tem o direito a dizer as patranhas que quiser, que isso não significa que uma obra passa a estar rente ao real.
Todavia, e para complicar a coisa, sucede que a obra se filia no subgénero do romance histórico, onde a tensão entre real e ficção é constitutivo da sua identidade mas não só: integra ainda as principais lutas simbólicas em torno da sua apropriação, seja para sedução do leitor, para prestígio junto dos letrados, para ostentação pelo poder, para voz dos silenciados...
Para finalizar, até já havia um outro romance, este assumidamente de «mistério», com o mesmo título (tradução de 2008, por Lynn Sholes e Joe Moor), o qual tem a vantagem tentadora de se poder baixar... Já para não falar deste volume da série juvenil lusa «Os Invisíveis». Ou... Ou...
E esta, hein?
*Mas nem todos os cristãos têm exactamente o mesmo tom: veja-se a opinião de Anselmo Borges, que apresentou a obra, ou de Mário Avelar, que a reduz a um Dan Brown para tontos.
Posted by Daniel Melo at 23:03 0 comments
Labels: crítica, debate público, História, literatura portuguesa, livros
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Também no Estado os cortes não chegam ao céu
Parece que os políticos apresentaram uma medida que os isenta, pelo menos aos deputados (resta saber se os assessores e afins também se põem ao fresco). Uma petição, que tem já 35 mil signatários, alerta para esta falta de equidade. Haja coerência, já que não há decência!
Petição Congelamento do Subsídio de Férias e Natal dos Deputados da Assembleia da República
Para: Presidente da República, Assembleia da República, Primeiro-Ministro
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Exmo. Senhor Primeiro Ministro
Proponho a suspensão do subsídio de férias e natal dos deputados da Assembleia da República e detentores de cargos públicos, por período idêntico ao congelamento dos mesmos subsídios aplicado a todos os funcionários públicos, de empresas do estado e pensionistas.
Os senhores têm a obrigação moral de dar o exemplo nesta matéria uma vez que também estão ao serviço do estado sendo do estado que recebem os vossos vencimentos.
Posted by Daniel Melo at 21:31 0 comments
Labels: desigualdades construídas pelo Estado, equidade social, Ética, petição online
Fidalguia de calças rotas
«Deputados: comprem a água mineral com o vosso dinheiro», por Ricardo Garcia
Posted by Daniel Melo at 21:29 0 comments
Labels: Ética, privilégios absurdos, sustentabilidade
Perseguição via asfixia financeira? (mas este teatro tinha taxa de ocupação de 90%!)
Posted by Daniel Melo at 21:20 0 comments
Labels: governo, política cultural, Teatro Nacional D. Maria II
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Que ondaça! É empolgante, sim sr., de rever, mas há coisas ainda mais empolgantes, digo eu
Posted by Daniel Melo at 22:56 0 comments
terça-feira, 8 de novembro de 2011
The show must go on: na Madeira continua a dar-se «tolerância de ponto» para se ouvir o pai dos povos na tv, como se nada tivesse ocorrido entretanto
Posted by Daniel Melo at 22:49 0 comments
Labels: demagogia, escândalo político, região Madeira
Promiscuidade entre políticos e negócios (e de como o financiamento partidário se processa)
Falo do processo Face Oculta. Quanto a estes mega-processos envolvendo poderosos, já Vítor Malheiros sugeriu que fosse arquivados à partida para poupar dinheiro público e evitar molestar pessoas sérias. Por mim, apenas deixo aqui as hiperligações para duas infografias: a do Público e a do Expresso. Falam por si.
Posted by Daniel Melo at 22:42 0 comments
Labels: escândalo político, Justiça
A industrialização da devassa
Posted by Daniel Melo at 22:39 0 comments
Labels: Ética, imprensa, privacidade
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
80% dos portugueses acha que políticos influenciam tribunais
Posted by Daniel Melo at 22:04 1 comments
Labels: ciências sociais, confiança, democratização, Justiça
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Para todos aqueles com demasiada cera nos ouvidos
«Em democracia, as comunidades afectadas pelas decisões políticas têm de ser ouvidas»: entrevista de Sofia Lorena ao juiz e especialista em direito público Sabino Cassese (nb: texto integral na p.17 deste dossiê)
Posted by Daniel Melo at 23:03 0 comments
Labels: democracia, direitos sociais, Público
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Afinal os adolescentes não são uma confusão, apenas arriscam mais
Posted by Daniel Melo at 00:02 0 comments
Labels: adolescência, ciência, Público
domingo, 30 de outubro de 2011
Crise temporária deve tratar-se com empobrecimento estrutural?
Nb: para quem quiser saber realmente que regime salarial vigora na Holanda, Noruega e Inglaterra pode ler este oportuno post.
Posted by Daniel Melo at 19:30 6 comments
Labels: crise política, demagogia, desigualdades construídas pelo Estado, governo, neoliberalismo, Pedro Passos Coelho, salários
sábado, 29 de outubro de 2011
Todo o Tintin em poucos segundos
Posted by Daniel Melo at 00:01 0 comments
Labels: cinema de animação, Steven Spielberg, Tintin
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A não perder: Apocalipse da II Guerra Mundial (hoje, às 23h30, na RTP2)
Quem não puder ver pode ir ao blogue Segunda Guerra Filmes, que tem tudinho!
Posted by Daniel Melo at 22:45 3 comments
Labels: Documentário, Guerra, II Guerra Mundial
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
O Professor de Física que não acreditava no aquecimento global
Podem ler a história toda no New York Times, ou ver a peça do Jon Stewart aqui em baixo - que tem muito mais piada.
Posted by Zèd at 21:42 0 comments
Labels: aquecimento global, ecologia, Jon Stewart
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Com a verdade m'enganas
Posted by Daniel Melo at 20:55 0 comments
Labels: Ai Portugal Portugal, cartoon, humor
domingo, 23 de outubro de 2011
Dia da libertação foi celebrado hoje na Líbia, enquanto a Tunísia se estreava em eleições livres
Posted by Daniel Melo at 22:12 0 comments
Labels: democratização, ditaduras, eleições, Líbia, Tunísia
sábado, 22 de outubro de 2011
Europa deixa de ter terrorismo interno
Parecia impossível, mas aconteceu: a intransigente ETA assumiu o fim dos seus actos de terrorismo em Espanha. Parte da proeza deve-se a Zapatero, que sai em queda no seu segundo mandato mas que foi quem deu o pontapé de partida para negociações em 2006.
Posted by Daniel Melo at 22:22 0 comments
Labels: Espanha, Espanha/ Politica, Terrorismo
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Ainda sobre a justiça do último aperto de cinto, Nicolau Santos em grande forma
Não há alternativa? Há sempre alternativa mesmo com uma pistola encostada à cabeça. E o que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse, de forma incondicional, ao lado do povo que o elegeu e não dos credores que nos querem extrair até à última gota de sangue. O que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse a lutar ferozmente nas instâncias internacionais para minimizar os sacrifícios que teremos inevitavelmente de suportar. O que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele explicasse aos Césares que no conforto dos seus gabinetes decretam o sacrifício de povos centenários que Portugal cumprirá integralmente os seus compromissos - mas que precisa de mais tempo, melhores condições e mais algum dinheiro.
Mas V.Exa. e o seu ministro das Finanças comportam-se como diligentes diretores-gerais da troika; não têm a menor noção de como estão a destruir a delicada teia de relações que sustenta a nossa coesão social; não se preocupam com a emigração de milhares de quadros e estudantes altamente qualificados; e acreditam cegamente que a receita que tão mal está a provar na Grécia terá excelentes resultados por aqui. Não terá. Milhares de pessoas serão lançadas no desemprego e no desespero, o consumo recuará aos anos 70, o rendimento cairá 40%, o investimento vai evaporar-se e dentro de dois anos dir-nos-ão que não atingimos os resultados porque não aplicámos a receita na íntegra.
Senhor primeiro-ministro, talvez ainda possa arrepiar caminho. Até lá, sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes.
Posted by Daniel Melo at 21:21 0 comments
Labels: Ai Portugal Portugal, citações, crise económica, crise política
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Glamour e História
Mas não é a árvore que comemos e não é dela que nos lembramos na hora de comer, dos seus múltiplos ramos que não deram frutos, dos múltiplos frutos que nela ou no chão aprodeceram. A história é a fruteira que alguns compõem com frutos escolhidos. São esses, e apenas esses, os frutos cheios do glamour da História.
Paulo Varela Gomes, «Glamour e História», Público, 15/X/2011, p. 3-P2.
Posted by Daniel Melo at 22:02 0 comments
Labels: citações, História, Paulo Varela Gomes
Portugal na corrida ao Nobel da Física 2011
Este ano Portugal será um forte candidato ao prémio Nobel da Física!
Depois da descoberta do átomo, do neutrão, do protão e do electrão, acabou de ser descoberto o Pelintrão.
E como se caracteriza o Pelintrão?
O pelintrão é um tuga sem massa e sem energia, mas que suporta qualquer carga!
(anónimo ou talvez não)
Posted by Daniel Melo at 21:55 0 comments
Labels: Ai Portugal Portugal, anedota, Física, humor, Prémio Nobel
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Economia para totós
A austeridade é uma política ideológica mascarada de política económica. Ela assenta no mito, inteiramente falso, de que a despesa pública é um desperdício e uma perda de riqueza sem retorno e que não conduz a qualquer recuperação económica. Todavia, o Mundo é muito mais complicado e os factos, indesmentíveis, são os seguintes: os países social e economicamente mais equilibrados e que mais rapidamente saíram das respectivas crises foram aqueles onde houve um forte estímulo económico público, dado que nas presentes circunstâncias mais ninguém o fará e são aqueles onde há maior despesa em políticas sociais e maior equidade na repartição da riqueza.
Domingos Ferreira, «Economia para totós», Público, 19/X/2011, p. 39.
Posted by Daniel Melo at 22:33 0 comments
Labels: austeritarismo, cartoon, cartoonista Kap, citações, crise económica, crise política, humor, neoliberalismo
EDP censura crítica à electricidade mais cara do mundo
%
$
%
$
%
$
%
$
%
$
%
$
%
A censura da EDP foi feita ao comentário que Joana Couve Vieira pôs no site daquela empresa, onde deixava link para uma página do facebook que ligava a uma reportagem crítica do plano nacional de barragens (actualmente parece que está indisponível, vd. esta notícia). A reportagem em apreço passou no programa Biosfera, da RTP2, a 12/X/2011 e pode ser vista em «Tudo o que precisa de saber - A fraude do plano nacional de barragens». Segundo peritos no assunto, as novas barragens em construção, incluindo a do Coa, custarão uma pipa de massa e terão um saldo energético nulo. O seu custo representa 20% do empréstimo da troika e 10% do aumento futuro na factura da electricidade. É por estas e por outras que os programas de ambiente são praticamente inexistentes na tv portuguesa. É que importunam interesses muito fortes.
Posted by Daniel Melo at 22:22 0 comments
Labels: censura, debate público, defesa dos consumidores, política ambiental, política de desenvolvimento, sustentabilidade, televisão
terça-feira, 18 de outubro de 2011
A crise quando nasce é só para o mexilhão: JVV despede-se mas auto-indemniza-se em €12 mil por mês durante 2 anos
Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE. É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego. Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 12 000 por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a benção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas, voltemos à nossa história...
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte, estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.
Posted by Daniel Melo at 22:11 0 comments
Labels: caso do demissionário que se auto-indemniza (Vasconcelos ERSE), citações, crise política, desigualdades construídas pelo Estado, elites, Ética
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O PREC de Passos Coelho
Posted by Daniel Melo at 22:11 0 comments
Labels: citações, demagogia, desigualdades construídas pelo Estado, funcionário público, neoliberalismo, orçamento de Estado, política financeira
sábado, 15 de outubro de 2011
Os 40 de Roma: como ser 'representativo' no meio de milhões?
Posted by Daniel Melo at 22:33 2 comments
Labels: demagogia, democracia participativa, democratização, globalização, manifestação, serviço público, televisão, Vida sem TV
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
A circulação transatlântica dos impressos e a globalização da cultura no século XIX (agenda)
Posted by Daniel Melo at 22:44 0 comments
Labels: agenda cultural, cultura de massas, globalização, leitura, Universidade Nova de Lisboa
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Calar ou falar, eis a questão (hei, tu, não fiques a falar só para o télélé)
Posted by Daniel Melo at 21:12 0 comments
Labels: democracia participativa, manifestação
domingo, 9 de outubro de 2011
Do Cairo a Nova York, da praça à internet
Estamos com vocês nesta luta pela democracia real. Juntos podemos acabar com a corrupção e o aprisionamento de nossos governantes pelas corporativas e ricas elites, e manter os nossos políticos responsáveis para servir o interesse público. Estamos unidos - o tempo de mudança chegou!
São já 150 cidades que aderiram a este movimento pela democracia participativa e em defesa do bem comum.
Posted by Daniel Melo at 21:10 0 comments
Labels: democracia participativa, democratização, petição online, terceiro sector
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Ciência: Parlamento Europeu diz como deve ser pela voz da nova geração
Posted by Daniel Melo at 00:07 0 comments
Labels: ciência, parlamento, política de investigação, UE
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Citações
Tenho o raro privilégio de ser citado por Manuel Loff, numa recensão que ele faz da biografia do Salazar de Ribeiro de Meneses na Análise Social, por uma frase que nunca escrevi numa recensão minha que foi publicada há meses no Público ! E logo na primeira frase do texto. Loff dá-me a paternidade do título dado à entrevista de Ribeiro Meneses feita por Maria José Oliveira.
Não vejo bem porquê tenho esta sorte e porquê o autor quer que eu tenha escrito isto. Parece-me que o Manuel Loff dá-me intenções que não penso ter. Dando-me uma frase que nunca escrevi, Loff pode assim pôr-me, parece, no réu dos culpados que participaram na, e vou citar sem tentar enganar-me, "tão boa aceitação" que obteve o livro do Ribeiro de Meneses. Bem relendo o meu texto, não me revejo nisto, mas isto pode ser debatido com verdadeiras citações.
E que não me parece oportuno iniciar um debate fazendo escrever coisas à pessoas que nunca as escreveram.
Apesar de esta falta de rigor (o que é sempre problemático para os historiadores), aqui está a continuação de um debate que deverá continuar.
Posted by Victor at 13:05 1 comments
Labels: Manuel Loff, Ribeiro de Meneses, Salazar
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Foi por desatinos como este que há 101 anos houve marosca
Posted by Daniel Melo at 10:05 0 comments
Labels: cartoonista Antero, combate à corrupção, humor, República, revolução
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Mário Alberto (1925-2011), o cenógrafo iconoclasta
«Morreu o cenógrafo Mário Alberto, fundador de A Barraca», notícia da LUSA
Posted by Daniel Melo at 22:11 0 comments
Labels: crítica social, humor, in memoriam, obituário, Teatro, teatro de revista
Tanta compreensão está bastante ao lado da questão...
Posted by Daniel Melo at 22:10 0 comments
Labels: crise política, EUA, política económica
domingo, 2 de outubro de 2011
Quem é mais expedito, Álvares Cabral ou a Rainha de Inglaterra?
sábado, 1 de outubro de 2011
Para memória futura
Posted by Daniel Melo at 01:10 0 comments
Labels: direitos sociais, iconografia, manifestação, neoliberalismo, trabalho
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
É fartar vilanagem
Posted by Daniel Melo at 22:33 0 comments
Labels: Alberto João Jardim, demagogia, desperdício, Ética, região Madeira
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Esta reforma administrativa é válida?
Pelo que deu para ler sobre o respectivo livro verde, sim e não. Eu ex-pi-li-co.
Sim, porque pretende cortar em desperdício de fundos públicos e em racionalizar parte da máquina da administração local, como p.e., reduzindo os executivos camarários via lógica monocolor, cortando no absurdo de vereadores da oposição (essa tem espaço próprio na assembleia municipal). A extinção dos governadores civis é de aplaudir, mas já fora aprovada há umas semanas atrás.
Não, porque mantém um n.º elevado de vereadores (8 para executivos monocolores não é demais?), porque corta nas freguesias aparentemente sem um critério coerente e adequado, porque não avança um critério adequado para a fusão dos municípios. Mas os principais limites são outros.
Em primeiro lugar, porque mantém o princípio das empresas municipais, que são o grande cancro da administração local, pois é daí que vem o grande buraco, isto segundo a troika. Devia-se, pura e simplesmente, extinguir TODAS as empresas municipais, as direcções-gerais servem perfeitamente para o serviço.
Em segundo e último lugar, porque recupera a figura das comunidades intermunicipais, que nada fizeram nos tempos dos governos Durão Barroso/ Santana Lopes, e que são, sobretudo, um modo demagógico de ocultar a necessidade da existência dum poder político-administrativo intermédio legitimado entre os poderes central e local para a boa racionalização dos recursos públicos e para o envolvimento dos cidadãos na coisa pública, dois pontos fulcrais de qualquer democracia digna desse nome.
E mais não digo, já deve chegar para meditação.
Posted by Daniel Melo at 23:09 0 comments
Labels: administração pública, políticas públicas, reformas, regionalização, território
Um yes man dos especuladores em discurso directo, ou como funciona a cabecinha dos tipos que estão a afundar a economia mundial
Posted by Daniel Melo at 23:08 0 comments
Labels: crise política, especulação financeira
domingo, 25 de setembro de 2011
Mudanças no mapa político europeu
Posted by Daniel Melo at 22:22 6 comments
Labels: alternativa política, crise política, eleições, esquerda, Esquerda plural, Europa
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Júlio Resende (1917-2011): o pintor da ribeira
Posted by Daniel Melo at 22:44 0 comments
Labels: artes plásticas, azulejaria, banda-desenhada, cultura portuguesa contemporânea, neo-realismos
A esquerda no seu labirinto
Discutiu-se hoje uma proposta de Lei de Bases da Economia Social no parlmento português. A ideia não foi lançada pela esquerda, mas sim pelo PSD. Para maior espanto, toda a esquerda parlamentar (PS, BE, PCP e Verdes) recusou em Fevereiro passado esta mesma proposta.
A proposta visa «delegar mais atribuições ao sector social» quanto a oferta e creches, centros de dia e lares de idosos. Neste momento, o Estado apenas cobre 4,6% destas áreas (leram bem). Isto já é assim há décadas. Tenham sido os governos PS, PSD, PREC ou Estado Novo. Leram bem, novamente.
Neste âmbito, o PSD quer dar um novo enquadramento jurídico às associações voluntárias que mais colam com o seu ideário, i.e., IPSS, ong's, fundações, além de associações ambientalistas e cooperativas.
A oposição, pela voz do PCP, é contra, porque acha a proposta de lei «desnecessária» e porque «o funcionamento destas organizações está consagrado na Constituição», além de significar «uma desresponsabilização do Estado».
É verdade que é um alheamento do Estado, mas ele vem do PREC, quando o PCP também era governo. Quanto à Constituição, é o PCP o partido que mais se bate para que haja regulamentação do articulado referente às organizações da sociedade civil, às organizações populares de base territorial. E esta hein?
A ideia de que uma posição de esquerda implica obrigatoriamente um intervencionismo estatal só serve para reforçar quem há muito tem o poder através do Estado, e não é a esquerda. O jacobinismo pavloviano é o alibi perfeito para quem tem uma noção paternalista dos povos, acha que tudo tem que ser dirigido do topo (sejam elites ou vanguardas esclarecidas) e não quer pensar o mundo tal qual ele existe hoje e não há 200 anos atrás.
Posted by Daniel Melo at 22:11 0 comments
Labels: alternativa política, debate público, economia, parlamento, terceiro sector
sábado, 17 de setembro de 2011
Até quando continuará este sr. impune?
«Desvio [nas contas da Madeira] igual ao dobro da sobretaxa do Natal»
«Dívidas da Madeira obrigam a revisão dos défices entre 2008 e 2010», por Ana Rita Faria
Adenda: para se perceber até que ponto isto só foi possível com muitas altas cumplicidades vd. o ex. do PR: «Cavaco Silva entre o silêncio e o elogio à Madeira».
Posted by Daniel Melo at 14:17 0 comments
Labels: Alberto João Jardim, cartoon, cartoonista Henrique Monteiro, desperdício, região Madeira
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Isto é uma democracia?! A sério?!
Posted by Daniel Melo at 22:29 0 comments
Labels: Angola, democracia, ditaduras, Polícia, violência
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Pé-ro-las do mi-nis-tro Ras-par
«neste momento, essa possibilidade [novas subidas de impostos] não faz parte do cenário central» [prémio de encenação 2011]
«Existem sempre limites aos sacrifícios. Estou convencido que os limites que os portugueses estão dispostos a aceitar para resolver esta verdadeira crise nacional são elevados. Os portugueses estão determinados a fazer o que for necessário para superar a crise e para colocar Portugal num caminho de prosperidade e afirmação na Europa e no Mundo» [então, existem limites ou não?]
Fonte: «Medidas do lado da receita são as únicas concretizáveis em tempo útil».
Posted by Daniel Melo at 22:22 1 comments
Labels: citações, demagogia, governo, política económica
domingo, 4 de setembro de 2011
Fim de férias
Posted by Sofia Rodrigues at 17:18 0 comments
Labels: Cherubim and Seraphim, Maira Kalman, The principles of uncertainty
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Um stakhanovista inesperado
Até que... Até que o mister tranquilidade veio dizer que a pessoa em causa desertara. Oh! Que coisa feia!!
Contudo, há algo de errado neste desfecho ingrato. A bem dizer, algo de deslocado. Na origem esteve uma genuína e indesmentível vontade de trabalhar em prol da pátria, ressoando a gesta produtiva dos stakhanoves de outrora.
Abelhinha workaholic, talvez. Agora, militar desertor? Vindo dalguém também conhecido por ser formiguinha no meio do campo?
Vá, revejam lá o guião, que a coisa está mal contada. Mereceis melhor.
Posted by Daniel Melo at 22:33 0 comments
Labels: futebol e opinião de péssima qualidade, polémicas, Portugal, trabalho
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Um dia de vassalagem em Berlim
Para finalizar bem o dia, um esclarecimento urgente: as novas medidas que retiram uns tostões aos ricos são só por 2 anitos. Doutro modo, os pobres e remediados ainda podiam ficar mal habituados...
Portanto, nada de modernices como as pedidas por milionários dos EUA, Alemanha e França, que exortaram os respectivos governos a cobrarem uma taxa sobre as grandes fortunas. Ou pelo inesperado presidente Cavaco Silva. Segundo a imprensa, «a posição do primeiro-ministro português é um "não" rotundo». E porquê? Ora, muito simples: «"porque precisamos de atrair fortunas, investimento e capital externo", argumenta Passos Coelho, numa entrevista publicada hoje pelo diário espanhol El País».
E prossegue: «Em relação à assimetria fiscal em Portugal entre os rendimentos do trabalho e do capital (a taxa dos primeiros é o dobro da dos segundos para o mesmo nível de rendimentos), Passos lembra que "a assimetria fiscal é patente em toda e UE"».
Ainda bem que há puros que não sabem que países como Portugal têm muito mais desigualdade que a maioria dos restantes países. Corriam o risco injusto de os apelidarem de anti-patrióticos...
Posted by Daniel Melo at 22:22 1 comments
Labels: desigualdades construídas pelo Estado, desigualdades sociais, justiça social, riqueza
domingo, 28 de agosto de 2011
À descoberta do arinto (para o Sérgio)
Posted by Daniel Melo at 21:44 0 comments
Labels: agenda cultural, casta Arinto, crítica de vinhos, exposição, vinhos ao domingo
sábado, 27 de agosto de 2011
Dois povos, dois Estados, dois países, agora!
A Avaaz fez um pequeno, mas emocionante vídeo [vd. em baixo] mostrando que essa proposta legítima é de fato a melhor oportunidade para acabar com o beco sem saída das infinitas negociações mal-sucedidas e abrir um novo caminho para a paz.
Posted by Daniel Melo at 21:50 0 comments
Labels: Israel, ONU, Palestina, paz (iniciativas pela), petição online
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Depois da Tunísia e do Egipto, a Líbia, finalmente...
O jornal Público pergunta na sua manchete de hoje se «Está o país preparado para governar sem Khadafi?». Como sucede no imediato pós-ditadura em muitos países, surge um vazio de poder. Acontece e costuma ser bem aproveitado para o combate democrático. Parece-me que a pergunta mais importante a fazer é qual o papel que os Estados democráticos estão dispostos a desempenhar para ajudar a Líbia a seguir no bom caminho. Essa sim, parece-me a questão certa. Já chega de sacudirem a água do capote.
Posted by Daniel Melo at 22:08 0 comments
Labels: cartoon, democratização, humor, Kadhafi, Líbia, revolução, Solidariedade
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
A palavra a quem percebe da poda
Posted by Daniel Melo at 17:05 1 comments
Labels: citações, crise política, neoliberalismo, sistema financeiro (banca, UE
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Afinal, estava certo quem contestava a negociata do terminal de Alcântara
«Alargamento do terminal de contentores de Alcântara chumbado por razões ambientais», por Ana Henriques
nb: vd. historial do caso aqui.
Posted by Daniel Melo at 21:21 0 comments
Labels: caso do terminal de contentores de Alcântara, escândalo político, Lisboa, terceiro sector
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
A propósito de desportos radicais e de pilhagens, doutro jaez, claro (não sei porquê mas acho que conheço este tipo...)
Posted by Daniel Melo at 18:01 2 comments
Labels: desporto, Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro, video
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
E entretanto no Pacific Northwest
Posted by Zèd at 22:21 1 comments
Labels: casamento homossexual, direitos dos homossexuais, homossexualidade
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Um bom Ramadão!
Desejo aos amigos muçulmanos por esse mundo fora um bom Ramadão. Esperemos que no fim do mês o Kadhafi, o Salem e o Bashar já tenham ido à vida.
... entretanto há mais um país do Médio Oriente que é atingido por uma vaga de contestação social. Isto vai ser interessante de seguir.
Posted by Zèd at 20:58 0 comments
Labels: calendário islâmico, contestação social, Islão, Ramadão, revolta
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Uma descoberta fresca, do álbum English Riviera
Posted by Daniel Melo at 21:33 0 comments
Labels: férias, música electrónica
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Pela Palestina, pela paz, uma oportunidade histórica
Mais de 120 países do Oriente Médio, África, Ásia e América Latina já endossaram essa iniciativa, mas o governo de direita de Israel e os Estados Unidos opõem-se veementemente a ela. Portugal e outros importantes países europeus ainda estão indecisos, mas uma gigantesca pressão pública agora poderá convencê-los a votar a favor dessa importante oportunidade de dar fim a 40 anos de ocupação militar.
As iniciativas de paz lideradas pelos EUA têm fracassado há décadas, enquanto Israel tem confinado o povo palestino a pequenas áreas, confiscando suas terras e impedindo sua independência. Esta nova e corajosa iniciativa poderá ser a melhor oportunidade de impulsionar a solução do conflito, mas a Europa precisa assumir a liderança. Vamos construir um apelo global em massa para que Portugal e outros importantes países europeus endossem imediatamente a proposta de soberania e vamos deixar claro que cidadãos de todos os cantos do mundo apoiam essa proposta legítima, não-violenta e diplomática. Assine a petição e envie esta mensagem a todos os seus contatos:
Posted by Daniel Melo at 21:05 0 comments
Labels: Diplomacia, Independências, Palestina, paz, petição online