Há alguns meses que queria escrever sobre este grupo que juntou parte dos melhores músicos dos anos 70, com José Mário Branco à cabeça, num projecto de composição e canto colectivo no período revolucionário. Agora surgiu o pretexto ideal: a publicação em 4 cd's da discografia (quase) completa, i.e., abrangendo os 4 lp's saídos entre 1974 e 1978: «A cantiga é uma arma», «Pois, canté!», «Vira bom» e «Ronda da alegria!!» (chancela da i play). Toda a informação sobre esta edição atribulada mas de grande oportunidade musical aqui. E digo oportunidade dado o contexto actual de recuperação da memória de tempos cidadãos (incluso nos concertos Três Cantos) e porque as novas gerações estavam sem acesso a essas músicas, uma vez que só existia edição em vinil (e umas quantas audições fanhosas no youtube, como esta, esta e esta).
domingo, 2 de maio de 2010
Grupo de Acção Cultural: a música da revolução
Posted by Daniel Melo at 23:04
Labels: agenda cultural, cultura portuguesa contemporânea, memória colectiva, música de intervenção, revolução
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2 comments:
A memória cantada. Agora com mais 'raiva' do que alegria.
Talvez assim seja, mas da parte do público há muita alegria, como sucedeu no ciclo de concertos Três cantos ou, ainda ontem, no concerto de Fausto no Porto, como se depreende da crítica musical que refiro no post acima (http://avezdopeao.blogspot.com/2010/05/tour-de-force-de-fausto-no-festival.html).
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