É a notícia-bomba do dia, a entrevista dada por Manuel Alegre ao DN. Nela declara estar muito desiludido com este PS, que dificilmente será novamente deputado por este partido, abrindo a porta de saída. Denuncia ainda o fechamento do actual sistema político. Prevê novos partidos e assume que prosseguirá no seu empenhamento cívico, que é um imperativo para abrir um espaço público tomado pela partidarite. Uma alegre lufada de ar fresco. Além de imagens da entrevista em estúdio em notícia da SIC, deixo aqui uma breve passagem escrita:
"- Mas os partidos afunilaram muito a sua vida, e há um divórcio hoje, não só aqui, muito grande entre a vida política partidária e a sociedade e os cidadãos.
- E como é que se resolve isso não estando ainda à vista um sistema melhor que esse?
- Aparecem movimentos... A minha campanha presidencial é um exemplo disso.
- Movimentos de cidadania?
- A democracia participativa complementa, aliás está na Constituição, a democracia representativa, mas é preciso que os partidos se reformem. Os partidos são irreformáveis. É muito difícil mudar um partido por dentro. Um partido pode mudar pela pressão da opinião pública ou por alteração da própria lei eleitoral".
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