Há tempos estive para comentar a campanha contra a homofobia nas escolas e depois acabei por não o fazer. Achei interessante que a discussão tivesse rapidamente resvalado para a qualidade da campanha e o desperdício de fundos públicos. Enfim... Proponho que se traduza este vídeo delicioso e projecte nas paredes das cantinas de todas as escolas do país!
sábado, 5 de março de 2011
FCKH8 (Warning - you will be offended)
Posted by Paula Tomé at 22:14
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5 comments:
Bem, ao lado desta imaginativa e bem interpelativa campanha, a que referi em post de 22/II fica-lhe muito atrás, mas mais vale falar-se disso nas escolas, mesmo com uma campanha 'discreta', do que não se falar de todo.
Enfim, decerto não era a isto que falei acima que te querias referir, Paula, mas aproveitei para contra-argumentar contra essa desculpa de mau pagador e para dar uma deixa para o outro post (que, já agora, pode ver-se em http://avezdopeao.blogspot.com/2011/02/foi-voce-que-disse-ideologia.html).
Por fim, falar do mau uso de fundos públicos só pode ser por quem ache que o Estado não deve fazer a apologia da igualdade e da não-discriminação. Ou melhor, que não deve patrocinar iniciativas pedagógicas doutros (ou de organismos no seu seio) nesse sentido.
Olá Daniel, eu tinha visto o teu post e depois acabei por não comentar. Esta campanha está muita engraçada e tinha pensado fazer um post sobre ela depois de ler o teu. Mas não era para contrapor, só para acrescentar. Concordo contigo, qualquer campanha que vise alertar para a igualdade e respeito é essencial, por muito acanhada que seja. Há pouco tempo suicidou-se um miúdo numa faculdade porque um engraçado do campus o filmou num encontro homosexual e depois divulgou o filme no Facebook. Um dos meus filhos tem um professor gay e devo dizer que me choca a atitude "assustada" de vários pais, que claramente receiam que o senhor contamine os valores "machos" que ensinam aos filhos. E os miúdos adoptam preconceitos com uma rapidez assustadora. Enfim, venham as campanhas, fazem falta e, claro, cabe ao estado promover o respeito e a igualdade.
Olá Paula, é claro que não era nenhuma crítica para ti, até porque me parece que a campanha portuguesa pode não ser considerada bem conseguida por muitos (pela separação de géneros nos cartazes, como se só as raparigas aceitassem as lésbicas e os rapazes só os homosexuais).
Quanto ao suicídio que referes, foi bem triste e mais uma prova de como a discriminação é dolorosa para o quotidiano de muitas pessoas.
LOL Daniel. Não achei que fosse crítica! Boa manif!
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