Houve um tempo em que as livrarias eram apenas uns botecos mais nas urbes em que crescemos. Em quantidade reduzida.
Era o tempo das papelarias-livrarias. E das livrarias com fotonovelas, comics e outros livros apetecidos de banda-desenhada.
Depois, fui-me apercebendo que estas lojas eram mais atabalhoadas do que as outras (descontando as drogarias) e não saltitavam do Outono/ Inverno para a Primavera/Verão.
Já na grande cidade tive a sorte de ir descobrindo os alfarrabistas e um ou outro resquício das antigas tertúlias do Chiado. Até que chegaram as novas livrarias culturais, autênticos pólos polivalentes de animação cultural. Delas fui falando em textos entusiásticos neste blogue e no Fuga para a Vitória (vd. I, II, III, IV, V e VI).
Mal sabia eu que estas tinham um predecessor que se mantinha incólume, qual farol, em terras do Sado, em terras de Bocage. Felizmente tive o prazer da sua revelação quase em simultâneo, já lá vão uns bons anos. É isso mesmo, falo-vos da garbosa Livraria Culsete, que este sábado puxa novamente dos galões para acolher o II Encontro Livreiro, um must no calendário das tertúlias culturais sobre o mundo da edição e do livro, capitaneado pelo sábio Manuel Medeiros.
O título irrequieto já diz tudo: «Isto não fica assim!». Ah pois não, eles vão ver. É já no próximo domingo, pelas 15h, seguido por um bom Moscatel de Setúbal. Que mais se pode pedir?
2 comments:
Comodorooooooooooooo!!!!!!
Sô Almirante, vela desfraldada e vento em popa!!
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