... são todos aqueles que vivem faustosamente enquanto chefes disto e daquilo na administração pública. É o forrobodó total, mesmo em tempos de crise profunda.
O último caso é a Empresa Meios Aéreos, cujo presidente ganha mais de 6500€ mensais e cujo salário médio mensal dos 58 funcionários supera os 3000€ (cf. aqui). Na opinião do secretário de Estado Vasco Franco, escandoloso é cortar nestas despesas. Seria o mesmo que acabar com a TAP. A mesma TAP com um presidente a ganhar +de 400 000 anuais, continuando a empresa no vermelho. Está tudo dito sobre o que pensam as elites da sua auto-promoção e dos seus privilégios.
Há muito que se ouve dizer que isto e aquilo são migalhas. Mas isto tudo junto, milhares de empresas públicas desnecessárias, milhares de chefias sem qualquer vantagem para o público, acumulações de salários e reformas, valem muitos milhões de euros, muitos mesmo.
Durante muito tempo, as elites dominantes fingiram que não. Agora, parte dessas elites revelam casos de desperdício. Ainda bem. Que não se esqueçam de cortar no resto das mordomias, quando estiverem no poder.
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