Vale a pena elogiar a reportagem-manchete de ontem no Público, "Falta de dinheiro e de funcionários está a asfixiar a rede de museus" (continuada aqui).
Nela se divulgam os resultados dum inquérito promovido por este jornal e ao qual responderam 34 museus portugueses. Da sua análise comprova-se que a maioria dos referidos museus está a cortar nos horários, na programação e/ou em serviços (o mais preocupante é a diminuição do serviço educativo) por não terem orçamento adequado. São 4 páginas bem escritas e bem ilustradas, que demonstram que quando os jornais investem em jornalismo de investigação e se dedicam a escrutinar a actividade pública com profundidade, todos temos a lucrar. O trabalho é da autoria de Alexandra Prado Coelho e Bárbara Reis.
Nela se divulgam os resultados dum inquérito promovido por este jornal e ao qual responderam 34 museus portugueses. Da sua análise comprova-se que a maioria dos referidos museus está a cortar nos horários, na programação e/ou em serviços (o mais preocupante é a diminuição do serviço educativo) por não terem orçamento adequado. São 4 páginas bem escritas e bem ilustradas, que demonstram que quando os jornais investem em jornalismo de investigação e se dedicam a escrutinar a actividade pública com profundidade, todos temos a lucrar. O trabalho é da autoria de Alexandra Prado Coelho e Bárbara Reis.
Há museus a trabalhar em más condições, outros fechados há anos, e que merecem mais atenção. Esta situação é cíclica (vd. p.e. aqui), mas nem por isso menos grave. O Ministério da Cultura não deveria ser um enfeite que se põe na lapela aos domingos. E o Ministério da Educação podia (e devia) reforçar os seus protocolos com os serviços educativos dos museus, pois é uma actividade que lhe cabe, tanto mais que a educação artística nas escolas é insuficiente, será sempre insuficiente.
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