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Aproveito para aqui reproduzir o texto de apresentação da mostra, pelo seu curador, Miguel Wandschneider:
"Desde o início da década de 1990 que o trabalho de Miguel Soares (Lisboa, 1970) revela um fascínio pelas utopias futuristas, as inovações tecnológicas e o universo iconográfico da ficção científica. Esse fascínio concretizou-se, numa fase inicial, através da apropriação e manipulação de imagens fotográficas preexistentes, assim como do recurso a referências e convenções do campo do design de equipamento, tomado primeiro como referente no plano da imagem fotográfica e depois transposto para a concepção formal das peças. Na segunda metade dessa década, parte significativa da actividade de Miguel Soares conduziu a esculturas e instalações, com forte carácter interactivo, que representam personagens, ambientes, situações e objectos pertencentes a hipotéticos mundos de ficção científica. É nesta fase que o artista começa a usar o vídeo como meio de projecção de imagens animadas, primeiro retiradas de jogos de computador e depois criadas em 3D a partir de elementos gráficos disponíveis na internet. O seu trabalho dos primeiros anos teve uma recepção crítica francamente positiva, mas é com as animações em três dimensões que atinge a maturidade. É justamente esta faceta do seu trabalho que esta exposição se propõe iluminar".
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